NUNCA ESTAMOS SÓS



                                              O ARALTO

 

O mundo espiritual está sempre aberto para mostrar com muito amor os nossos deveres e as obrigações em busca da evolução. Se não evoluirmos pelo amor, com certeza evoluiremos pela dor. Para alguns, isto pode parecer algo bizarro. A verdade é que ninguém veio a este mundo a passeio, nem tão pouco para sofrer. Viemos para nossa evolução espiritual e de muitos comprometimentos adquiridos em encarnações passadas. O médium não é um ser superior, pelo contrário, quanto maior sua mediunidade, maiores são seus débitos e comprometimentos para com a humanização planetária e universal. Muitos foram os ensinamentos e experiências que participei. Vou relatar alguns fatos que entendo que a mim foi permitido compartilhar.

 

 

 

 

                                           NUNCA ESTAMOS SÓS

 

Então assim, começou um novo caminho a ser percorrido em minha vida com a ajuda e orientação de companheiros de jornada tanto encarnados, quanto desencarnados. Comecei a aprender através das mais variadas experiências espirituais, físicas; enfim, toda a espécie de contato paranormal.

Depois do alinhamento dos meus chakras e da harmonização do meu espírito e do comprometimento sincero em fazer o bem, a minha vidência, clarividência e dons mediúnicos afloraram de uma maneira irreversível, pois a necessidade de exercitá-los em prol da evolução e do resgate de meus carmas fazia-se imediatamente necessário.

Então comecei a participar assiduamente dos trabalhos desse grupo aprendendo a entender os meus dons e como utilizá-los corretamente. Cada vidência que tinha nos atendimentos era sempre reconhecida e confirmada pela pessoa em tratamento.

Mas eu ainda estava muito ressentido pela perda de minha mãe e me sentia extremamente só no mundo. Naquela noite, terminamos o trabalho e eu me dirigia de volta para casa. Quando ia atravessando uma das belas praças de minha cidade, senti uma lufada de vento em meu rosto. E, meu coração a inquestionável presença de minha mãe que me sussurrou: ”Agora você está no caminho certo, meu filho. Não desista!” Sem querer lágrimas escorreram de meus olhos e me enchi de alegria e esperança. Isto aconteceu em uma terça-feira e os trabalhos aconteciam às terças e quintas. Na quinta-feira, preparei-me e dirigi-me ao trabalho. Lá estava sentado na corrente procurando seguir a orientação da dirigente fazendo uma mentalização e procurando entregar-me com humildade à vontade dos orientadores espirituais da casa. Nesse momento entre preces e orações senti como se minha consciência se separasse em duas e comecei junto com um amigo espiritual a atravessar uma espécie de luz dimensional que nos levou na velocidade de um piscar de olhos a um local muito bonito. Este meu amigo espiritual acenou com a mão para que eu olhasse em volta daquele jardim cheio de pessoas, pois estava tendo a oportunidade de visitar pela primeira vez uma das colônias de espíritos desencarnados que estavam se preparando para começar uma nova vida e novas tarefas na transição do desencarne para uma existência numa forma humanizada, mas sutil em favor da evolução mútua.

Estávamos caminhando pelo jardim quando de repente paramos e meu amigo novamente acenou para mostrar-me uma das mesas do jardim onde se encontravam duas senhoras. A primeira era alta, de cabelos grisalhos e muito simpática; a outra era minha mãe e estava de costas para nós. O espírito que me acompanhava falou-me: “Aquela senhora é a orientadora da nova jornada de existência de sua mãe”. Nisto a elegante senhora nos cumprimentou com uma expressão alegre e serena. Foi quando minha mãe virou-se para nós, e então, o galho de um arbusto próximo, inclinou-se involuntariamente não permitindo que ela nos visse, pois tudo tem o seu momento certo. Continuamos por mais alguns segundos, e meu amigo disse-me: “A lição do dia de sua mãe será derramar energias angelicais de cura e bem-estar na abertura de nossos trabalhos terrenos”. Ainda antes de retornarmos percebi quando minha mãe e suas amigas aproximaram-se de uma bela fonte com chafariz e tiravam de seus cestos, pétalas de rosas de extrema beleza, que ao serem derramadas na fonte transformavam-se na luz rosa-rubi e desciam sobre todas as pessoas que estavam em nosso trabalho.


Autor: Alexandre Schorn


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