Uma Boa Qualidade De Morte
Como cantou Santa Teresa, “tudo passa”. Tudo nessa vida é como se fosse um coadjuvante de algo mais importante. De fato, temos várias fases na vida, mas todas elas passam ... exceto a única coisa que não passa: algo que ainda subsistirá mesmo quando a carne e o mundo se forem, algo repleto de amor - algo que é o próprio Amor, “Amor que é o vinculo da perfeição”: Amor que é o vinculo com aqueles todos que amamos, mesmo aqueles que já não estão conosco fisicamente ... mas ainda intercedem por nos ...
A morte é um momento muito importante: sentiremos a saudade do que passou, mas também sentiremos a pressão da consciência; nessa hora, duas coisas chegarão na memória: os momentos que amamos e aqueles que pecamos. Contudo, quando o saldo não é positivo, a Graça Divina é maior, como aconteceu com o bom ladrão na Cruz que soube agarrar-se nos méritos de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. E, realmente, quando tudo tiver passado, que poderá ficar se não a consciência do pecado que cometemos e do Bem que fizemos ou, ao menos, desejamos?
Nada mais justo: quando nascemos somente tínhamos o amor daqueles que nos ajudaram a chegar até aqui, gerando as condições físicas, psicológicas e sociais para que nascêssemos. Quando morrermos também teremos somente isso! E qual é o melhor modelo da boa morte que Nosso Senhor Jesus Cristo? Como no filme “Paixão de Cristo”, quando Maria faz uma oração pra Jesus na Cruz: começou como se fosse uma mãe normal, dizendo: "carne da minha carne"; depois aprofundou: “Coração do Meu coração"; e terminou com uma prece: "deixa eu morrer a sua morte!"
Senhor Jesus, guia-nos segundo a Tua Graça e nos proteja na hora de nossa morte, pela intercessão da sempre virgem Maria, aquela que rogará “na hora de nossa morte”. Amém!
Autor: Carlos Vargas
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