Porque faço tanto para Deus e não recebo minha recompensa?



esPorque sendo cristão ainda não tenho intimidade com Deus?
Porque faço tanto para Deus e não recebo minha recompensa?

Vivemos hoje uma mentalidade humanista, onde tudo o que fazemos e oferecemos temos que esperar algo em troca.

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece... I Co 13.4

João 14 e 15 - Jesus demonstra seu amor pelos discípulos.

Mentalidade contaminada pelo humanismo
Vivemos hoje uma mentalidade humanista, onde tudo o que fazemos e oferecemos temos que esperar algo em troca, tanto que quando fazemos alguma boa ação, ou presenteamos alguém o beneficiado se sente devedor. Ou se alguém nos vê fazendo isso pergunta logo o que estamos querendo com isso?

O que nós temos para oferecer para Jesus por seu sacrifício?

O que Ele esperava de nós, que tinha tanto valor para ele passar pelo que passou?

RESPOSTA = NADA. O que Jesus fez foi por amor, e não esperava nada de nós em troca que pudéssemos recompensá-lo.

Escambo Espiritual dentro da Igreja
No ano de 1500, trinta anos antes do início da colonização do Brasil, os portugueses vinham ao Brasil explorar matérias-prima como ouro e o Pau-Brasil, de grande valor comercial e que, no início, para tirarem essa mercadoria de forma pacífica desta terra, eles praticavam o ESCAMBO, que é a troca de algo de grande valor por quinquilharias. Os portugueses ofereciam para os nativos brasileiros quinquilharias como, espelhos, bijuterias, calçados, e objetos brilhantes, em troca de cargas e mais cargas de ouro e Pau-Brasil.

Consciente ou inconscientemente fazemos o mesmo com Deus: Nos sacrificamos para não pecar, dizimamos, ofertamos, vamos às celebrações, fazemos parte de uma célula, e as vezes até ofertamos um pouco a mais do que estamos acostumados, mas fazemos tudo esperando algo em troca.
Quando nos esforçamos para não pecar é para que a proteção de Deus continue sobre nossas vidas, quando dizimamos é para que não nos falte provisão, quando ofertamos é para colhamos 100 vezes mais, quando vamos às celebrações e células é para que tenhamos algum reconhecimento de alguém, quando ofertamos um pouco a mais é porque estamos precisando colher mais. Raramente quando praticamos essas coisas temos a motivação inicial de estar fazendo simplesmente por amor.

Não há nada de errado em esperar colher o que se plantou, seja isso em oferta ou em atitudes, pois a palavra garante este resultado para os que o fazem.

O que está errado então?

- A motivação inicial pelo que fazemos.

Acabamos oferecendo a Deus quinquilharias em troca das preciosidades de Suas bênçãos e de Sua fidelidade.

A motivação inicial entre os filhos de Deus, deve ser fazer por amor, sempre por amor, e colher as bênçãos como conseqüência de nossos atos de amor e não como motivação inicial. Com isso damos prazer ao nosso Pai e colhemos também prazerosamente o que plantamos, pois sabemos que o fizemos com o intuito primeiro de expressar amor. Afinal Abel trouxe sua oferta como semente ou como prova de amor?

Lembre-se de que são àqueles que tem prazer na presença de Deus a quem Ele atende aos desejos do coração. Sl 37.4

Pense nisso, sonde seu coração, mude de atitude, dê prazer ao coração do Papai!

Edu Dantas
30/08/2005 - corrigida e revisada 28/08/2006
Autor: Carlos Eduardo Vieira Dantas


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