Querem Matar a Condição Humana
As pessoas que negam a condição humana meu alerta: quem insistir em vestir a camiseta da discriminação e da indiferença será convidado a sucumbir em sua enfática mediocridade. Menciona MANTOAN (2001) que urge o momento histórico e precisamos exercer o acolhimento no consciente desejo de celebrar as diferenças, respeitando o outro em sua condição de ser humano, uma vez que não nos é conferido o direito de decepar cabeças em nome daquilo que julgamos ser correto, de negar ao outro espaço, por que nossa velha e empoeirada concepção moral diz que todos devem ser iguais, formatados como bonecos de gesso. Pare por um instante e reflita: o que impera em seu interior, o bom senso ou a amargura?
A inclusão, enquanto prática de acolhimento do semelhante se sobrepõe a um manual de regras e se incorpora nos encontáveis rostos que anseiam, não apenas pelo secular pedido de desculpas pela condenação “enganosa”, mas também a oportunidade de efetivarem o grande ideal possível de ser sujeito de sua própria história. Acreditar na sacralidade do amor ainda é a forma mais sábia para proteger-nos dos golpes rasteiros da exclusão social.
O Professor/especialista Rodrigo Dalosto Smolareck é Pedagogo, Psicopedagogo e livre docente da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI- Campus de Santiago
Autor: Rodrigo Dalosto Smolareck
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