Ousadia, critividade, comunicação e outras ferramentas estratégicas do Marketing
Vale lembrar que para cada situação mercadológica há um conjunto de ações específicas, o que impede a existência de uma regra geral. Para cada problema experimentado no meio organizacional será demandada uma estratégia adequada e única. Porém discutir as questões acerca do Marketing Moderno é fundamental para estar bem preparado para vivenciar situações de crise e enfrentá-las com sucesso.
Relacionamos o Marketing com situações estratégicas, porém o que podemos chamar de estratégia? Um dos conceitos encontrados em dicionários é o de que estratégia é a arte de traçar planos de uma guerra. Mesmo que este termo não seja de todo plausível, não devemos desconsiderar que se trata sim de uma guerra mercadológica. Guerra na qual, aqueles que se encontrarem despreparados e que não conseguirem adaptar-se às mudanças e exigências impostas pela época desaparecerão do mercado. Neste sentido é Kotler quem traz um bom exemplo: “Nos anos 20, Henry Ford permaneceu fabricando o Ford modelo T preto, mesmo quando os compradores de carros começavam a clamar por mais variedade. A general Motors respondeu e surpreendeu a Ford. Mais tarde, nos anos 50, a GM manteve-se fabricando grandes automóveis quando os consumidores começavam aclamar por carros menores. Agora foi a vez da Wolkswagen e os japoneses começarem a atender”.
Nas exigências de um novo cenário e de novas projeções qual deve ser a alternativa do Marketing empresarial? O caminho adequado ainda é investir em capacitação dos recursos humanos empresariais, que devem estar bem equipados com as ferramentas de Marketing moderno. Neste sentido, o estudo e a discussão deste universo são imprescindíveis a todos os profissionais da área.
Mas afinal, que Marketing é esse ao qual fazemos referência? Ainda nas palavras de Zenone e Buairide, definimos Marketing como o conjunto de meios de que uma empresa dispõe para vender seus produtos e serviços, que devem estar atrelados, conforme dito anteriormente, à gestão empresarial. Podemos dizer que se trata agora da era do Marketing, que reforça e amplia o foco concentrado no cliente, que parte da massa para o indivíduo e cria relações comerciais para garantir a continuidade dos públicos prioritários de uma dada empresa. Vale lembrar, porém que, como uma ação vinculada a uma gestão administrativa, o Marketing não trabalha sozinho. De nada vale as ações brilhantes de uma gerência de Marketing, se os outros departamentos falharem em se concentrar nos clientes.
Alguns estudiosos questionam se chegará o momento em que todas as empresas serão capazes de satisfazer as necessidades dos consumidores, maximizando o valor de seus produtos. É provável que os mais conscientes caminharão para este sucesso e estarão conscientes do lugar que o Marketing ocupa neste desafio. O marketing deixará de ser apenas um departamento da empresa para se transformar em sua orientação. O trabalho em equipe, em todas as fases, desde a investigação até a distribuição do produto, será maior. A tendência é então passar do Marketing de massas ao indiviual, que cada vez com maior eficácia dialoga com o cliente final e o satisfaz quase que plenamente.
Autor: Camila de Oliveira Guimarães
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