José: De escravo a governador



JOSÉ: DE ESCRAVO PARA GOVERNADOR

O fascinante exemplo de um humilde homem que depois de muitas lutas tornou-se governador de capacidade inquestionável.

FATOS APURADOS POR ESTE DIARIO:

A vida nos apresenta situações inteiramente fantásticas. O Deus maravilhoso que rege as forças naturais e cria circunstancias para fatos desenrolarem-se e concretizarem-se, resolve fazer de um simples menino um grande governador.
José era um menino pacato que residia em Canaã, desde cedo obedecia ao pai, cuidava das ovelhas da numerosa família, era meigo, tudo contribuía para seu pai ter um amor especial por este jovem.
Como menino sonhava, tinha perspectivas altas, queria ser útil, alguem usado para ministrar bênçãos. Suas características eram positivas, não guardava ou suspeitava mal nos outros. Mas a sua maior virtude era a paciência.
Invejado pelos irmãos que viam nele uma ameaça as tradições familiares, foi apunhalado pelas costas pelos entes queridos, que em certa ocasião o venderam para ser escravo num místico e tenebroso mundo, o Egito.
Pessoa de nobre caráter que era não foi deixado a mercê de qualquer senhor feudal, no Egito, pelo contrario passou pela peneira do líder egípcio chamado Potifar, muito exigente em suas escolhas de empregados.
Não fugindo a regra dos muitos e variados tipos de adultério, a mulher de seu patrão estava disposta a cometer adultério com o jovem temente a Deus, nos recônditos palacianos. Assédio sexual é crime. Na tentativa de estupro, as penas são ainda maiores, infelizmente a precária justiça humana é falível; não foi presa a desenvergonhada, mas o inocente José foi culpado injustamente do ato.
Preso no cadeião egípcio, a popular “cheirosa” dos dias de hoje, lembrava-se dos tempos em que era livre. Mas nem isso mesmo foi capaz de tirar suas esperanças de ser algum muito especial no reino de Deus. Ali fez amizades, testemunhou de seu Deus para pagãos e mais, tornou-se interprete de sonhos sob inspiração divina. Interpretou dois sonhos que indiretamente contribuíram para sua saída da penitenciaria.
Faraó, o poderoso chefão egípcio também teve sonhos. Seus sonhos eram significativos, ele sabia disto, mas a falta de interpretação o quase deixavam louco. Perturbado que estava, fez de tudo, procurou neocromantes, benzedeiros da época, “guias espirituais”, tudo para decifrar o enigma. Ninguém estava apto a dar resposta, Faraó então foi lembrado por um de seus servos, que um jovem servidor do Deus vivo, poderia perfeitamente dar a ele tudo o que tanto ansiava: a solução da vida de muitos. Deus iria causar uma seca, precisaria haver preparos.
O sonho aparentemente esquisito de faraó segundo interpretação sob inspiração divina, de José consistia que: sete vacas gordas e sete espigas cheias-sete anos seguidos de muita fartura -. Sete vacas magras e sete espigas magras-anos amargos, de escassez, de seca.
Sabendo o que fazer Faraó não pensou duas vezes: José vai ser líder, o governador, o homem que ira projetar as instalações e fará a organização de celeiros para guardar se a maior quantia possível de alimento, para quando vierem os dias de seca. Enfim ele é iluminado, apto, um bom moço, que Deus que ele serve, pensava contagiado pelo desprendimento do jovem filho de Jacó que ainda vivo residia na longínqua Canaã.
José governador do Egito, eis o resultado de sonho pessoal aliado com fidelidade ao DEUS verdadeiro, sem entregar-se aos devaneios da vida e ao pessimismo que a tanta gente persegue.
Autor: Maciel Fillvoch


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