Aprendizagem Pessoal



A mudança é inevitável, o crescimento é opcional (anônimo).

Usando uma metáfora, podemos considerar uma escola como uma indústria de transformação onde os clientes (alunos) adquirem lotes de serviços (conhecimento) que tornam seus intelectos irremediavelmente “maiores”, acompanhado de uma certificação da transformação (diploma), Segundo A. Einsten “A mente que se abre para o saber jamais volta ao seu tamanho natural”.

Utilizando outra metáfora, podemos comparar a escola a um hospital. Os pacientes (alunos) ingerem doses homeopáticas por método não invasivo de um poderoso tônico, que uma vez ingerido e absorvido pelo cérebro tem efeitos irreversíveis, sem contra-indicação ou efeito colateral, tratamento que, em se efetivando segundo a prescrição correta, aufere um atestado de vacina contra a falta de conhecimento que graça em nossa sociedade.

A busca do conhecimento é uma meta perenal, pois se ouve frequentemente que vivemos num ambiente de mudanças, o que pressupõem o desconhecimento desse novo cenário imposto, onde novas competências serão exigidas. O que levamos naturalmente do estágio de vida presente para a futura são nossas experiências, que servirão somente para coibir novos erros, entretanto, a preocupação não é evitar errar e sim gerar os acertos. A escolha será sempre nossa, pois sucesso e fracasso sempre caminham juntos, mas só reconhecemos aquilo que estamos procurando e que idealizamos, quando cedo ou tarde ele aparece em nossas vidas.

Estudar e aprender não são sinônimos, mas um leva ao outro. Se estudarmos de forma eficaz alcançamos a efetividade, que é a aprendizagem, posto que seja o que transforma o ser humano.. Desconsideremos o fato de se estudar ou não numa instituição de “ponta”, com orientadores proficientes ou não, com material didático preparado com esmero ou nem tanto, certo é que semear, regar e adubar na medida certa propicia à semente um desenvolvimento maior do que é esperado supor em condições adversas, mas não obstante, o grande mérito é da semente. Só ela, através de mecanismos internos vence as vicissitudes e rompe o solo em busca da luz, desenvolve-se e frutifica.

Voltando à eficiência, cujo entendimento básico é “fazer mais com menos” ou “fazer certo” em busca de um rendimento superior, referimo-nos ao método de estudar que conduz ao aprendizado mais ou menos eficiente, rápido ou lento, consistente ou frágil, enfim a diferença entre o aprender e o memorizar, entre introjetar um conceito ou ter vaga idéia, entre criar um modelo mental ou uma imagem distorcida. Claro é que somos diferentes nas aptidões cognitivas, portanto resta-nos descobrir os mecanismos individuais que propiciarão o aprendizado eficiente e isto é “aprender a aprender”.

A eficácia (fazer a coisa certa) é a nossa satisfação pessoal fruto do estudo – a aprendizagem, o conhecimento agregado, a capitalização do saber, o crescimento pessoal. Questionar conteúdo (o que, o porquê, o como, o onde, o quanto, o quando aplicar), o que não é propriamente duvidar e sim, procurar dimensões, perspectivas, vieses novos, pois a verdade pode ter “muitas faces”.

Por fim, a efetividade do aprendizado – a transformação do indivíduo. Ascender a um novo grau na escala do conhecimento, na realização pessoal e todo o ganho decorrente. Volto a citar Einsten, o maior gênio do século XX: a mente que aprende nunca mais volta ao tamanho anterior - torna-se uma nova mente.

Na busca de novos caminhos onde nossa experiência inexista quiçá nos leve a novos erros, um risco que corremos, mas progredir é se arriscar, não se descobre novidades fazendo repetidamente as mesmas coisas. É ai que entra em cena o conhecimento – a agregação dos novos conceitos adquiridos transformam-se em outros, ainda mais novos(combinação). Somente veremos a planície por traz da montanha, se a escalarmos.

Vi colegas na escola lamentando o preço dos livros indicados pelo docente da disciplina! Digo-lhes que existem vários sebos que disponibilizam bons livros. Mas talvez o desejo de primeira posse pelo conhecimento contido num livro novo seja o fator impeditivo ou mesmo, o trabalho da busca. O conhecimento não tem primaz, não pertence ao que chega primeiro, mas a quem o busca. Certo que o conhecimento é altamente perecível, porém não pelo motivo de alguém já tê-lo utilizado e sim pelo tempo. Aproveito para divulgar um sitio de sebo virtual (sem interesse financeiro): www.estantevirtual.com.br.

O estudante de nosso tempo é um privilegiado A Internet transformou-se na maior e uma das principais fontes de pesquisa. Ah! Falta tempo! Talvez. Mas se desperdiçarmos menos tempo em sites de relacionamentos e em troca de e-mails fúteis ou em visita a sites escusos, quem sabe? Desenvolvimento pessoal é a palavra de ordem deste novo tempo.
Autor: Wagner Herrera


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