A Esperança



A esperança fortalece os ossos. Silenciosamente O aguardamos.

Jó 5:16  Assim, há esperança para o pobre, e a iniqüidade tapa a sua própria boca.

Jó 41:9  Eis que a gente se engana em sua esperança; acaso, não será o homem derribado só em vê-lo?

Esperemos que os governantes honrem a ESPERANÇA de um povo que ainda luta e que confia. Talvez até congecturem e reconheçam que os que fizeram e desviaram montanhas de  numerários, NÃO QUIZERAM FAZER errado para si só, o erro foi INVOLUNTÁRIO.

É ver pequeno talvez, é ver somente o que se passa hoje, sem notar a conseqüência, foi não perceber atitudes abrangentes, é talvez não notar o todo, é ainda, desperceber que não está inserido no contexto de sociedade almejante. Foi também não notar que foram arruinados na sua confiança e sonhos de cidadão que a eles confiou num momento passado. 

Este mesmo povo ainda quer entender que os que tiveram acesso a montantes astronômicos, os desviaram para ajudar os mais necessitados. Pois os da grande massa  de necessitados se jubilam de terem novamente colocado como cabeça e não como cauda, para novamente REINAR sobre tantos. Demonstraram que AINDA, apesar de tudo, confiam  na pessoa, talvez não  no governo da pessoa. Mas esperam que sejam notados e  RESPEITADOS pelo que confiaram e determinaram nas urnas de seus sonhos.

Os coitados da  República, os salvadores da Federação. Os alvoreiros de um novo tempo, anunciadores de coisas novas, respaldados nas coisas antigas que a muitos trouxe desagrado.

Novos rumos, talvez. Quem saberá?

Os que de seus gabinetes e de suas cadeiras almofadadas, tiram proveito de suas alianças, fazem de seus cargos trampolins de proveito próprio para acumulação de riquezas terrenas. Não importando se os que dela, passam necessidade. O que interessa não é a fome daquele que o elegeu. Importa é a fome própria do amontoado de riquezas perenes, nem que depois se forem levados a plenário para serem julgados, passem pela conseqüência. Importa, satisfazerem suas ambições, não importando os de cá. Os de cá, são meros instrumentos de satisfação pessoal. Importa é dali, tirarem proveito. Porque o que foi provido, provido está.

Isto é o que conta. O povo não conta mais. Só contou no momento de apertar CONFIRME, agora , sou eu, e aqueles que se danem.

Coloquemo-nos no papel dos de cá, que se tivemos força, na união de votos para lá os remeter à que se sentassem, também possamos daqui, determinar que se fizerem NOVAMENTE suas maracutaias,, os possamos ENXOTAR de vez do cenário sócio-político da República Brasileira.

Nós que esperamos Naquele que não vimos, nos expressamos assim:

Salmos 62:5  Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança.

Silenciosamente aguardamos, com paciência.

Esta ambição pessoal de fazer ou ser governo, ainda que por um tempo, em nada se compara à esperança do prometido.

É o que se aguarda. Na promessa do Justo aos justos. Pois Nele cremos que é fiel.

Um abraço
Valdir Carvalho -  30.10.2006


Autor: Valdir Carvalho


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