O PRESIDENTE FALOU O QUE O BRASIL QUERIA OUVIR
Os brasileiros que deram ao Presidente Lula o segundo mandato e aqueles que democraticamente escolheram outra opção, todos eles devem estar felizes com o que ouviram hoje nas duas falas à Nação. Quando se tem uma linguagem simples e espontânea, sem a preocupação de construção de frases lapidadas e difíceis, mas que não expressam a verdadeira vontade do coração, não passa de populismo gratuito. Eu e também milhões de pessoas sentimos sinceridade na fala presidencial e chegamos à conclusão de que o governo já tem rumo e determinação no cumprimento das METAS DE DESENVOLVIMENTO PARA OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS, com muita seriedade e responsabilidade.
O presidente mostrou, com muita clarividência, que no seu governo dará prioridade à redução das desigualdades regionais e sociais e defenderá que o crescimento das riquezas nacionais seja compartilhado por todos os brasileiros que contribuíram e foram partícipes da sua geração e circulação. Não adianta um PIB elevado, quando há concentração abusiva de riquezas. O presidente está acordando os três poderes da república e a sociedade brasileira, para que se tornem aliados e cúmplices na arrancada do desenvolvimento nacional.
Deixou claro, o presidente, a necessidade de uma urgente reforma do Estado brasileiro, para que não se perca no isolamento, por deixar de acompanhar, na velocidade máxima exigida os tempos atuais e modernos da era da cibernética, que não tem volta. Deu ainda um recado bem transparente de que a educação, não será mais um privilégio de poucos, mas um projeto primeiro de governo e da sociedade brasileira. Não se constrói uma grande nação com base no analfabetismo, porque o saber e o conhecimento são os maiores patrimônios de qualquer nação. Foi ainda humilde, ao colocar que os erros do governo serão corrigidos e os acertos permanecerão. Abriu as portas do palácio para os verdadeiros donos, o povo brasileiro. Mas, através da popularização do computador, em todas as escolas públicas, o presidente terá diariamente, através da Internet, o canal mais fácil de comunicação com o povo, seja para críticas, denúncias, sugestões ou elogios. Mas não basta só o palácio aberto ao povo, a abertura e a transparência devem ser obrigatórias e todos os órgãos da administração direta e indireta.
O poder legislativo e o judiciário devem ter entendido o recado do presidente, de que a tarefa do executivo será executada e ele e o povo brasileiro espera reciprocidade. O papel do legislativo, como suporte e esteio da plenitude democrática, é bem profundo e não deve ser omitido pela nova legislatura, sob pena de total isolamento na sociedade. Que não se façam uma reforma eleitoral e política casuística; que não se faça uma reforma fiscal e tributária para proteger estado mais rico ou estado mais pobre, mas para atender os interesses da nação; que a oposição seja contra os erros do governo, mas não contra os projetos para o desenvolvimento do país; que se façam essas leis para vigência imediata e não para enganar os brasileiros. O pronunciamento do presidente deu um novo animo a Nação. Pra frente Brasil, e com TRANSPARENCIA TOTAL dos TRES PODERES.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias
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