O PRESIDENTE DA REPÙBLICA E OS SALÁRIOS



João Rocha

O que o presidente da república falou não é nenhuma novidade. O falso moralismo, quando se trata de salários, prevalece nos poderes Executivo, Legislativo e no Judiciário. Encobrem a realidade, quando sabemos da existência dos chamados ganhos indiretos ilegais e legais, através dos conselhos de administração e fiscal das empresas públicas, quando se trata do executivo, além de outras artimanhas. No judiciário, é difícil medir os salários indiretos.Já no legislativo, mais de 100 mil reais mensais são pagos aos parlamentares além dos salários e todos os meses.Foi uma formula inteligente que encontraram para ludibriar os brasileiros e, em especial, os aposentados pela congresso nacional, no cálculo para pagamento de suas aposentadorias. É uma aberração que cabe ao judiciário corrigir.

Voltando aos salários, é justo que seja cumprida a lei que fixa o teto salarial, com a eliminação de todos os ganhos indiretos e mantidos em absoluto segredo. O cumprimento da lei não deve ser discutido.Discutido também deve ser os ganhos de membros dos tribunais de contas de estados e municípios, dos governadores de estados (alguns ganhando acima de 30 mil reais mensais), independentemente dos ganhos indiretos. O que falta, de fato, é a transparência completa, via internet, com clareza, do detalhamento de todas as despesas e dos investimentos no executivo, legislativo e judiciário. É o mínimo que a sociedade brasileira cobra dos três poderes da república.

O que os brasileiros exigem em troca dos impostos e contribuições que pagam, sacrificando mais de 30% de seus salários, é a probidade no judiciário, no executivo e legislativo. Deixar de lado o falso moralismo.será um exemplo de amadurecimento democrático.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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