Nazismo, Facismo e Getulismo
Como a população desesperava-se, criou-se a esperança em um messias, o Duce (guia) na Itália e o Fuher (senhor) na Alemanha. Os partidos usaram marketing de todas as formas, com a intenção de seduzir as multidões, principalmente os jovens, fazendo-os acreditar que o capitalismo internacional e os estrangeiros, eram os culpados pela recessão. Os dois sistemas totalitários, destruíram muitos socialistas, comunistas e democratas.
O aparente anti-capitalismo, logo foi transformado em anti-semitismo, mais intenso na Alemanha, até porque neste país, os judeus tinham maior representatividade econômica e social. Depois da I Guerra Mundial, 100 mil judeus emigraram do Leste Europeu, muitos eram banqueiros, industriais, comerciantes e dirigentes de partidos socialistas. Dessa forma, tornaram-se alvos principais do Estado nazista. Foram presos, condenados á trabalhos forçados e depois assassinados nas câmaras de gás.
Calcula-se a morte de mais de seis bilhões.
O nazismo foi o extremo do facismo e teve grande aceitação na Alemanha, porque a crise do capitalismo a afetou mais ferozmente.
Na Itália o anti-semitismo só encontrou eco em 1938 por pressão dos aliados alemães, não ocorrendo o mesmo genocídeo como na Alemanha, devido a baixa concentração de judeus.
O facismo italiano conquistou o poder em 27 de outubro de 1922, quando 40 mil militantes, os camisas negras, marcharam sobre Roma, um dia depois e rei Vítor Emanuel III indicou Mussolini para formar o novo governo.
No Brasil o Getulismo destacava-se por sua política repressiva dos direitos civis, onde os comunistas também não eram apreciados e sofriam perseguições, com prisões ilegais e assassinatos nos porões da ditadura. Após o Estado Novo em 1937 o governo de Vargas já simpatizava com a Alemanha, esse fato só foi modificado, com ataques sofridos pelas embarcações brasileiras em 1942, que fez centenas de vítimas, onde declarou-se guerra contra os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
Em 1945, com a vitória na Europa sobre o nazifacismo, iniciou-se uma mobilização democrática no país. No mesmo ano, no dia 29 de outubro, Vargas foi deposto. Foi eleito presidente constitucional em 1950, com a reforma social que implantou no país, enfrentou o exército e a oligarquia, suicidando-se em 1954, antes de terminar seu mandato.
Autor: Cibelle Maciel
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