Penumbra



A cada sol envolto na penumbra o sonho se esmaece ceifando o
labor prazeroso.

Tristonhos codinomes adjetivam meus solitários e enigmáticos
dias, selados pela incompreensão.

Quão tolo seria ansiar a compreensão de outrem.

Vil aflição que estoura minh'alma, nessa busca inútil.

Quisera suportar tanta penúria. Serei digno?

Receio fugir-me a razão que, visível,
se revoga em débil desandar.  

Alvitre, execrado ao fenecimento ermo e nuvioso.
Autor: Orlando Rodrigues


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