Resposta ao artigo A Podridão de Brasília
Brasília não tem culpa da revolta política do caríssimo engenheiro alagoano. Ele afirma que, "na qualidade de cidadão ou cidadã brasileira", o brasileiro "é obrigado ou obrigada a votar", diz que "todos os brasileiros são uns bobocas" (inclusive ele, provavelmente, se algum dia votou em algum político collorido em seu Estado - um dos que mais envia políticos corruptos para a capital federal), e que "os partidos gostam de ovelhinhas", como os eleitores a quem ele chama de 'esclarecidos'. Talvez seja porque seu 'esclarecimento' esteja muito acima do bem e do mal.
Dá para perceber, pelos artigos de nosso digníssimo articulista, o quanto ele é revoltado com a vida, com as pessoas, com o sistema, com a política, pois os seus textos exalam um ódio intenso, que, se continuar a ser alimentado com essas 'escritas' agressivas, o máximo que poderá fazer é corroê-lo por dentro. Esse tipo de 'verdade' (como o pensamento de Abraham Lincoln, "Eu nada sou, mas, a verdade é tudo") não leva a nada. A verdade é tudo, desde que seja realmente a verdade. E curiosamente, o nosso engenheiro pede, em uma de suas mensagens, que os seus leitores não façam (por favor) nenhum comentário para feri-lo, como vingança, pois algumas pessoas (e devem ser bem poucas, pelo jeito) o consideram "um cara legal". Quem semeia colhe o que plantou: como ele se acha no direito de agredir com palavras fortes os milhões de habitantes de Brasília - como eu, que aqui moro, trabalho e curto a vida com minha família - e não quer resposta à altura?
Há uma grande diferença entre discordar e apresentar esclarecimentos às pessoas sovre determinado assunto (como faço em relação à Educação em meu site aqui, no Recanto) e e lançar farpas ferinas em uma escrita repleta de rancor.
Nosso povo e nossa cidade merecem respeito.
*Prof. Maurício Apolinário
é autor do livro "A arte da guerra para professores"
Autor: Prof. Maurício Apolinário
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