A Educação é a Chave para um Mundo Melhor!



Autores: Marçal Rogério Rizzo*; Cleber José Marin** e Eduardo Nascimento Santiago**

Quem não gostaria de viver num país que tivesse paz, tranqüilidade, respeito, honestidade, menor desigualdade econômica e social, menor índice de analfabetismo e muitos outros aspectos positivos? Sonhamos com atributos que nos trazem a qualidade de vida tão idealizada. Mas, será que isso é possível? Particularmente, acreditamos que sim, mas, para que isso ocorra, é necessário que haja uma transformação, ou melhor, uma revolução.

Entretanto, que ocorra sem armas, como diz o Senador Cristovam Buarque em um de seus artigos “a revolução com o lápis substituindo o fuzil”.

Quando nasce uma criança, logo perguntamos: o que será dela no futuro? Como estará o Brasil para recebê-la? Seus pais conseguirão garantir uma educação de qualidade a essa criança?

Um texto de autoria de Eduardo Fonte, no Jornal Diário do Nordeste (Educar é preciso – publicado em março de 2007), traz algumas considerações interessantes que valem a pena serem incluídas neste artigo e passadas à frente.

Concordamos com Eduardo Fontes em “número, gênero e grau” que a escola primaria é o início de tudo. A educação de base vem preparar a criança para o mundo. Ninguém se torna um sábio sem ter a professora que o ensinou a ler e escrever (aquela professora amável, conhecida pelas crianças por tia).

Outros artigos escritos por Gustavo Ioschpe na Revista Veja também nos chamou a atenção para a reflexão sobre o problema da educação no Brasil (“A opção pelo subdesenvolvimento” – edição de 30 de agosto de 2006 e “Os quatro mitos da escola brasileira” – edição de 07 de março de 2007). Ele lembra que, até hoje, o Brasil tem dificuldades para ensinar as crianças a ler e escrever, coisa que os outros países já fazem há mais de 100 anos.

Voltando a uma parte do texto de Fontes em que enfatiza que a educação é a mola propulsora do desenvolvimento dos países. Realmente, o conhecimento é o maior patrimônio de uma nação. Através da educação, um país pode construir o futuro coletivo de seu povo. O autor lembra da preocupação de outros países com a educação de seu povo. Cita os americanos, os japoneses, os coreanos e os alemães. Estes, sim, aprimoraram a educação de sua gente e melhoraram a qualidade de vida da nação.

Para corroborar com essa afirmação, Ioschpe lembra que os brasileiros passam, em média, seis anos em sala de aula, enquanto, nos países desenvolvidos, a média é de doze anos. Nos anos de 1970 e 1980, os Tigres Asiáticos nos ultrapassaram e, como conseqüência, nos anos de 1990 e agora, estamos presenciando o rápido crescimento da China, da Índia, do Chile e da Europa Oriental. Nesse ritmo que segue, daqui a alguns anos, o Brasil vai competir com a educação de países da África.

Agora, falando um pouco do Governo Federal, infelizmente, deixa muito a desejar. Hoje, investe muito dinheiro na educação, mas investe mal. Ioschpe cita que o Brasil destina 3,4% de seu Produto Interno Bruto (PIB) às escolas básicas e os países da Europa e Estados Unidos aproximadamente 3,5% de PIB. Por essa análise, fica evidente que, proporcionalmente, o Brasil iguala seus gastos públicos em educação básica aos países desenvolvidos.

O Governo Federal trava mais uma luta dentro da esfera educacional que é informatizar as escolas. Atualmente, é necessário colocar o aluno dentro do “mundo digital” e, para isso, irá desembolsar grandes cifras, mas como já foi dito no inicio de texto, nós ainda não conseguimos ensinar os alunos a ler e escrever de verdade, assim sendo, precisamos ter uma educação de verdade, chega de educação de “faz de conta”.

Deve-se lembrar que a Constituição Federal prevê que tenhamos uma educação de qualidade, mas infelizmente tem muito que acontecer para termos a tão sonhada educação de qualidade.

Porém, sem educação de qualidade não teremos um Brasil de qualidade! Para finalizar, fica o lembrete de Gustavo Ioschpe: “Cérebro, hoje, é o patrimônio mais valioso que um país pode ter”.

* Marçal Rogério Rizzo: Economista, professor universitário, especialista em Economia do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas/SP. (UNICAMP), especialista em Gerenciamento de Micro e Pequenas Empresas pela Universidade Federal de Lavras/MG. (UFLA), mestre em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da UNICAMP e doutorando em Dinâmica e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Campus de Presidente Prudente (SP).

** Eduardo Nascimento Santiago e Cleber José Marin: Acadêmicos do 4º. ano do curso de Administração na Universidade Federal da Grande Dourados/MS (UFGD).
Autor: Marçal Rogério Rizzo


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