Você faz parte dos 5% ?



Certa feita estive lendo um artigo sobre uma aluna que ouviu uma bronca na sua sala que nunca esqueceu.

A bronca do professor foi em meio a uma desatenção generalizada e alunos conversando em vozes altas, que faziam com que parecesse não haver um professor na sala.

Foi quando então um professor calmamente discursou sobre os 5%.

Contava o excelente professor, que apenas 5% das pessoas se destacam dentro de seus grupos sociais. Logo, apenas 5% dos trabalhadores se destacam em uma empresa, 5% dentro de uma geração de família, 5% dentre os próprios professores, 5% dentre várias empresas, enfim, da maioria dos grupos, temos apenas 5% que conseguem se destacar.

E aquele professor continuara seu recado, que marcara a vida daqueles alunos para sempre. E ainda hoje, muitos reproduzem e lembram do seu fantástico raciocínio empírico. Com paciência e convicção serene, o professor alertou que entre aqueles alunos, daquela sala, também, apenas 5% dos alunos se destacariam. Dizia ele, que só 5% tem metas claras e planos bem elaborados para o futuro, 5% prestam atenção nas informações e valorizam agregar saberes, 5% se tornariam bons profissionais e estariam, após formados, aptos para serem exímios na sua profissão. A aluna jamais esquecera aquele recado e teve como sua base de determinação, pertencer aos 5% de qualquer grupo social que pertença.

Fica claro então, que o conhecimento experimental do professor, fez com que ele entendesse que 95% ficariam a margem do êxito ou sucesso no que pretendiam. Sendo assim, infere-se, que a maioria não é um bom exemplo para ser seguido. E se a maioria não pode ser referência para ser seguida então com certeza, teremos pessoas pensando diferente, agindo diferente e com um contraste de comportamento.

Também admirei um outro escritor que comentava para nos diferenciarmos da maioria, pois, segundo ele, a maoiria nunca foi e nunca será uma boa referência.

Se a maioria levanta tarde todo dia, levantemos mais cedo. Se a maioria trabalha de dia e assiste TV à noite, leiamos um bom livro e estudemos. Se a maioria não faz algo produtivo no fim de semana – e aqui vale lembrar que entretenimentos e atenção para a família são produtivos – façamos, se a maioria não faz cursos de atualização nas férias e não agrega outros saberes adicionais, façamos.

Teremos uma diferenciação dos demais, por isso ouvimos muitos falarem veementemente: “Faça a diferença!”.

Um dia em uma palestra, um fato chamou-me a atenção. O orador chamou a frente rapaz da platéia e pediu para que ele levantasse a mão. Quando o rapaz levantou a mão o palestrante pediu que o rapaz levantasse mais alto. Chegou um ponto que o rapaz estava com o braço bem esticado, foi quando então o palestrante, com confiança, falou: “Você pode levantar mais. Levante a mão o mais alto que puder, estique o mais alto que puder o seu braço e as pernas. Então o esforço foi feito, o rapaz na ponta dos pés e com esforço conseguiu superar o que antes havia conseguido”. Isto nos mostra que nem sempre já alcançamos o que poderíamos alcançar. Às vezes falta mais um pouco, não com exageros, ativismo ou estresse, mas quando podemos perceber que estamos perseguindo um alvo e temos condições de investir mais esforço.

Nem todos se aplicam como deveriam, apenas alguns, o fazem. A vida tem muitos atrativos, muitas distrações e entretenimentos. Cabe-nos a conciliação do tempo e o controle da ociosidade.

Fazer parte dos 5%, destacar-se, ser diferente. São simples conceitos.

Uma frase foi-me muito importante em determinado momento da minha vida. Ela diz: “Os vencedores fazem aquilo que os perdedores não querem fazer”.

Sejamos vencedores, muitos o querem, mas poucos merecem!
Autor: Adriano Martins Pinheiro


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