O direito de ser você



Precisamos parar com esse papo de que nossa felicidade depende dos outros; de que apenas com as “boas” atitudes desses mesmos outros é que podemos ter paz de espírito. Precisamos parar com esse conceito de que quando alguém age fora do dito “normal” nosso mundo precisa automaticamente cair.

Cada um sabe de sua vida, do que gosta, do que quer e quem coloca em sua cama. Precisamos nos livrar destes pré-conceitos “mixurucas” que a sociedade insiste em chamar de normais. Precisamos abrir as asas e sair voando, conforme a nossa música. A quem importa se eu namoro um dono de empresa ou um camelô? Se quem eu namoro tem o cabelo azul ou simplesmente não tem? Se eu gosto de uma pessoa que tem um dedo a mais, um dedo a menos? Importa a ninguém.

E é isso que precisamos ter em mente. Não estou me referindo a sair matando ou roubando pelo simples fazer de se fazer o que se quer. Mas estou salientando que nossas vontades, desde que a ninguém façam mal, são de inteira liberdade. Precisamos começar a refletir a respeito e nos habituarmos a isso.

Os tempos mudaram. E nosso pais, nossos irmãos, nossos sei lá o quê, precisam compreender por livre e espontânea e/ou espancada vontade que nós escrevemos nossa história e que mudar o destino cabe apenas ao dono dele.

Sei que as vezes as coisas parecem complicadas e infinitamente decepcionantes, mas precisamos seguir em frente. Sem medo. O medo aprisiona almas e deixa as pessoas paradas num tempo que precisa se mover! E o tempo é o melhor amigo das angústias. Ele abre horizontes, fixa idéias e valoriza sentimentos verdadeiros. É isso! Viva sua vida sem medos e aprecie o tempo das coisas.

Dificuldades todos passam, sempre. Mas como vamos lidar com elas é o que muda no final das contas. E acertar as contas deve ser só com você mesmo. Porque como já dizia algum cara inteligente: “A vida tem valor, mas você tem mais valor diante da vida”. Por isso, o texto de hoje é um empurrão aquelas pessoas que desacreditaram, de alguma forma, nos seus desejos – mais íntimos ou não.

Acreditem, lutem pelos seus direitos e lute, principalmente, pelo direito de ser o que quiser! E assim, seja feliz. Porque podem te tirar algumas coisas, mas seus desejos ninguém tira de você.

Não seja aprisionado por conceitos. Crie os seus. E deixe que eles tenham a cor que você quiser.
Autor: Juliana Farias


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