A diferença humana é um produto barato usado como massa de manobra!



O mundo globalizado hoje, tem argumentos suficientes para justificar as suas diferenças. Na visão religiosa, por exemplo, verificamos caminhos distintos, mais que levam ao mesmo lugar, fé cega para chegar a um mesmo Deus.
Vivemos absurdos com o excesso de informações mal interpretadas, quase sempre utilizadas sem nenhum fundamento.
Temos então dois pontos de vista distintos. Diferenças são traços imutáveis no homem, sendo um fator de equilíbrio entre a espécie. Diferenças são princípios da deficiência cultural e social de entender o ser.
Compreender as diferenças entre os seres é estar muito além de suas próprias verdades. É aceitar o homem pelo homem sem modificá-lo. É deixar fluir o pensamento alheio e a dúvida, sem censura da idéia exposta em movimento. É condenar o ato pela ética e não pela simples diferença do peso da moeda que carrega no bolso.
O que fica transparente é que somos condenados sim, pela simples fato de sermos diferentes, de termos ideais diferenciados, somos separados como raças distintas, vitimas da ignorância ou donos do saber. Mais nada como a diferença do peso social, de sofrer, só porque você não senta sobre o ouro. Só porque a minha fé não é direcionada para um criador em seu reino onipotente, o ser mais diferenciado e miserável de todos. Ter que morrer, e na morte, ser igualado ao lixo. Acho que todos se escondem em baixo da saia de outros homens ou de um grande Deus! Seja ele social ou religioso, filosofo ou teólogo. De fato o mundo não é diferenciado pelo menos em um sentido, aquela no qual você não consegue aceitar a opinião alheia achando-se o melhor sempre e condenando o seu meio. Acreditamos apenas, nos livros e teorias baratas que compramos, logo somos produtos de algo que já foi copiado. Não há diferença entre os homens, o que existe de fato é uma má aplicação dos conceitos.
Autor: S. Moraes


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