QUANDO ACABA O AMOR



Tudo começa de forma lenta, gradual e imperceptível...
Aos poucos os espaços vão sendo preenchidos por desencantos e desgastes aparentemente naturais e que inevitavelmente se revelam insuportáveis.

De repente as mãos rendem-se ao peso das desilusões e o espelho trinca, despertando a inquietude contida em nossa alma.

A imagem que passa a ser refletida mostra-se desfigurada,
distorcida e marcada pelas rugas das mágoas, das insatisfações, das agressões verbais, dos ressentimentos e do ódio inconsciente que tenta invadir o nosso coração.

A partir daí, torna-se impossível encontrar aquele fio de esperança capaz de recompor a harmonia, a paz, a compreensão, a cumplicidade, o respeito as individualidades, o carinho e o amor.

Chega-se, infelizmente, ao fim de uma estrada sem retorno.
Percebe-se, então que, ao longo dessa viagem, tivemos como companheiros inseparáveis, nossos mortais inimigos: o silêncio e a acomodação.

É fato, também, que a trinca causada no espelho da nossa alma, por menor que seja, torna-o incapaz de refletir a nossa imagem com o brilho da paz, da felicidade e do amor.

Por mais que lutemos, nossa mente passa a não responder aos apelos da alma. Nossas mãos, aliam-se aos nossos corações mas não conseguem redesenhar o futuro.

O traços são meros rabiscos imperfeitos, disformes, desfigurados e desencontrados...

Infelizmente não dá mais...o amor acabou...partiu sorrateiramente sem avisar ao nosso coração...é o fim.

Diante de todos esses acontecimentos resta-nos, apenas, seguir em frente. Caminhar por uma estrada desconhecida em busca de novos horizontes. Em busca de uma nova vida e, quem sabe, de um novo amor que possa trazer de volta a alegria de viver.

Mas, certamente, jamais se apagará de nossa memória toda a história que um dia escrevemos no portal da nossa vida. As lembranças jamais nos dirão adeus.

Lágrimas poderão brotar em nossos olhos, mas não serão de arrependimentos, serão das saudades que se perpetuarão em nossa alma durante o nosso novo caminhar pela vida.

Assim, cabe exclusivamente a nós abrirmos o nosso coração
para que a felicidade nos brinde no novo amanhecer que nos espera.

E, certamente, seremos felizes outra vez onde quer que estejamos.

Pense nisto!

Magno R Almeida
Autor: Magno R Almeida


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