A “ONDA VERDE” NAS EMPRESAS: O momento mais "pesado" do trabalho já começou!



Atualmente quase todas as empresas, independentemente do setor em que atuam, sofrem pressões ligadas a questões ambientais. Os seus processos de produção passam a ser influenciados por regulamentos governamentais, pela busca de diferencial e competitividade e por crescentes exigências do consumidor.
A exposição ao risco ambiental tem variado muito nos diferentes setores industriais, o que estimula as empresas a procurarem alternativas que se adaptem a essa “onda verde”, de modo a integrar as suas preocupações ecológicas em cada aspecto produtivo.
No primeiro aspecto, o de desenvolvimento de produtos, a reciclagem e a reutilização de embalagens, o moderado consumo de energia e a controlada emissão de substâncias tóxicas são algumas ações que estão cada vez mais se desenvolvendo no setor empresarial e que tendem a se tornar uma questão de sustentabilidade do ramo produtivo. As empresas que não se adequarem a essas crescentes demandas podem perder lucratividade e até mesmo não se manterem no mercado.
No segundo aspecto, o do processo de produção, a emissão de gases na atmosfera e os resíduos industriais tanto sólidos quanto líquidos devem ser tratados, reduzidos ou, melhor ainda, evitados, como, por exemplo, a substituição de produtos químicos por outros orgânicos e o uso de catalisadores nas chaminés das fábricas.
O terceiro ponto diz respeito ao envolvimento entre a indústria e seus fornecedores/distribuidores, os quais podem colaborar na busca de soluções ligadas a questões ecológicas como uma logistica padronizada e alternativa e o retorno de embalagens descartadas no processo produtivo, por exemplo.
No quarto e último aspecto destacam-se as ferramentas que visam a integração de critérios ecológicos na empresa: o Sistema de Auditoria e Gestão Ambiental, baseado em sistemas aperfeiçoados de engenharia e administração para a área ambiental, e a Ambientometria, técnica bastante desenvolvida na União Européia que traduz questões ambientais em números para a organização.
Portanto, desse ambiente de constantes mudanças e transformações surge um desafio ainda maior e mais complexo para as empresas: a adequação de padrões básicos de consumo e de produção às crescentes exigências de preservação do meio ambiente, de forma a estabelecer uma maior transparência nos processos e decisões gerenciais e que se traduza em um sistema confiável de informações a cerca da responsabilidade ambiental. Por isso, quanto antes relacionar as questões ecológicas nas estratégias da organização, melhores serão as perspectivas de ganhos de mercado e competitividade no cenário mundial para os investidores da empresa.
Autor: RODRIGO RORATTO*


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