Natal
Da fome e miséria de tanta gente
De quem nesse instante está morrendo
Vou apagá-los de minha mente
Vou fechar meus olhos, deixa-los vendados
Pra que não veja a mão estendida
Nos sinaleiros pedindo alguns trocados
Fazer de conta não existir essa vida bandida
Assim eu poderei preparar belas mensagens
Declarando pra quem “precisa”, bênçãos do Senhor
Se me incomodar com esse mundo irreal
Em belas ceias, comer e beber tantas bobagens
Arrotar uma oração, recheada de amor
Essas coisas que fazemos na noite de Natal
Autor: Marcelo Bancalero
Artigos Relacionados
É Natal
As Mais Belas Poesias
Senhorita
Pai
DistÂncia
Pagando O Preço
Natal