O BRASIL ESTÁ NA MIRA DA ESPECULAÇÃO INTERNACIONAL



Como o Banco Central disse que já tem colchões bem confortáveis para recepcionar o capital volátil, os defensores da especulação financeira, no mercado interno e externo, em contra partida, já estão fornecendo as suas camas para completar o conforto dos guerreiros Apátridas e que já conhecem muito bem o terreno da economia e das finanças do Brasil. E olha que todos os dias já aparecem como principal destaque na imprensa especializada ou não, as metas bem definidas e planejadas para a materialização da ação. E a ação se resume, basicamente, no aumento imediato da inflação e da taxa selic, da manutenção da oscilação irresponsável do dólar, das negociações na BM&F e da valorização das ações na Bovespa, como um passe de mágica, além de outras engrenagens que só sacrificam o Povo e o Tesouro Nacional. Logo, o perigo é que - água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura -. Acharam, os especuladores, que os abusos nos financiamentos com Letras Hipotecárias seriam ampliados imediatamente com fabulosos ganhos especulativos em países do BRIC, principalmente a China, Brasil e Índia. As expectativas foram parcialmente frustadas. Voltaram, sem nova opção imediata, ao berço aonde a crise foi trabalhada e maturada por eles, os EUA, para solucionar os problemas de Caixa.

Mas, com surpresa, o FED ( BC americano ) e o Tesouro americano, concluiram que os dólares do seu Povo não poderiam ser transferidos para a manutenção de ganhos de alguns bilhões de USD por uma minoria identificada, em detrimento da maioria não identificada. E a drástica e justa decisão do Estado americano, que deve servir de excelente exemplo para outros países, principalmente o Brasil, está sendo rigorosamente cumprida à risca e os maiores Ativos Financeiros americanos estão assumindo os Riscos das irresponsabilidades e abusos que cometeram. E alguns bilhões de dólares estão sendo lançados nas Contas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e na Conta de Lucros e Perdas. Afinal,os ganhos de lucros sobre lucros com as Letras Hipotecárias, devem ter acumulado resultados bem superiores aos reembolsos que hoje estão fazendo compulsoriamente. O Estado americano está certo, - " Quem pariu Mateus, que o embale - ".

A nova investida ao BRIC está voltando com força total, porque no primeiro mundo ou G-8 ou G-20, a fonte já secou e ágios sobre Letras do Tesouro e outros passivos não passam de 1 a 3% acima da inflação, além de rolar as suas dívidas, com folga e no Longo Prazo. Só mesmo no Brasil, como a Sexta Maior Economia Mundial, temos uma anomalia de inflação de primeiro mundo, remunerando o capital com juros do último mundo. Que exemplos positivos a área Economica e das Finanças do Brasil pode copiar da especulação financeira mundial para o bem da população e do Tesouro Nacional?.

E porque a Inflação tem que subir e a Selic também , se a economia está com o crescimento responsável e saudável e a inflação sob controle? E porque valorizar ações acima da racionalidade, sem levar em consideração um portifólio verdadeiro que espelhe o índice de liquidez, o bom geranciamento, atualização em TD&T, um mercado consumidor potencial e o histórico da rentabilidade sobre o patrimonio líquido nos últimos cinco anos, das empresas de capital aberto?. Temos ainda a lembrança recente de grandes ativos americanos pre- falimentar como a Woridcom.In (USD 103 bi ), a ENRON ( USD 63 bi ), a CONSECO ( USD 61 bi ). Portanto, não só o o tamanho é documento para evitar maquiagens em balanços, para enganar os investidores.

Vamos ficar com as soluções domésticas e sérias e que estão dando certo, apesar das abusivas taxas de juros, que ainda limitam a capacidade de consumo e sem a preocupação de maquiar nada, sem empolgação execessiva e passar a seguir só os bons exemplos que as Nações de Primeiro Mundo estão nos dando, principalmente com a redução na taxa Selic de 7,25% para 4% acima da inflação e ampliar para o Longo Prazo o perfil de nossa dívida.

O Estado acreditar nas boas intenções do Sistema Financeiro, é tão imprudente quanto o rato acreditar no gato
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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