O novo sistema educacional Socialista de Hugo Chávez
O demagogo venezuelano diz que tal adoção curricular "vai ajudar a desenvolver valores de cooperação e solidariedade". Cooperação com suas intenções de governo vitalício (a exemplo de Cuba). Isso é inconcebível em pleno século XXI.
Chávez, que está fazendo uma reforma na Constituição, tem a petulância de dizer que "reconhece a existência de escolas particulares, mas que elas devem adotar o novo sistema educacional socialista". E ameaça fechá-las. Já está mais do que provado que o socialismo mundial faliu, ruiu com a União Soviética, e somente ainda insiste em sobreviver no regime do velho gagá cubano, Fidel Castro. Se fosse bom, ninguém iria querer fugir da ilha.
O ditador populista, que se auto-intitulou "pai dos pobres" (filme já visto no Brasil), declarou demagogicamente que "a reforma educacional visa a atender a população mais carente", alegando que "a Educação foi ignorada pelos governos anteriores". Esse tipo de afirmação é muito comum aqui em nosso país, quando entra um novo governo, oposição do acabou de sair.
Mas o que realmente estará "por trás das boas intenções do ditador venezuelano"? A resposta já a conhecemos de há muito: ele quer um novo currículo que sirva como base de doutrinação dos estudantes. Ou seja: lavagem cerebral. Uma doutrinação sutil está em curso desde 2004 no Brasil, com a distribuição de livros didáticos de História - uma História de anti-heróis - pelo Ministério da Educação para estudantes do ensino fundamental.
O ideal de educação de Hugo Chávez é "baseado em aprender a criar, viver em sociedade e refletir". Ele afirma que a "educação baseada na ideologia capitalista destruiu valores". Concordo. Mas será que essa imbecilidade socialista não faria o mesmo?
Infelizmente, "mais uma vez usada como mero instrumento de perpetuação no poder de um ditador que, como todos os demais de sua estirpe, crê-se o salvador da Pátria". Vivemos algo semelhante no Brasil atualmente, com um chamado PAC da Educação, que, nas entrelinhas, relega a um estudo bem superficial à massa da população, justamente aquela que elegeu o presidente.
Esperamos que tal exemplo não venha a ser seguido pelo governo brasileiro, tão amigo do venezuelano. Os países da América do Sul se viram livres das ditaduras militares, e agora vêm esses socialistas que bebem em fontes mortas, mofadas e defasadas, querendo reviver um nova fase de ditadura, com os sofismas do populismo.
Prof. Maurício Apolinário
é autor do livro "A arte da guerra para professores"
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Autor: Prof. Maurício Apolinário
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