Altruísmo! Até que ponto suportamos?



Altruísmo! Até que ponto suportamos?

Talvez esteja sentada no muro vendo a cena acontecendo. A injustiça, intolerância e incompreensão tem sido companheiras fiéis, sempre andaram ao meu lado e dos que me são pares. Pense! Acho que te visitaram também. Considerando o tipo de pessoas que nos rodeiam a tristeza também foi convidada para o banquete, porém enviei mais um convite e o Desprezo atendeu prontamente. Então, considere que de tão pequeninos e mesquinhos, alguns seres pensam que estão recebendo ajuda quando com alguns movimentos mostramos um pouquinho de nossa capacidade fazendo com que as coisas aconteçam, nos tacham de idiotas, pois declinamos da autoria e o gostoso vem que após elevá-los, simplesmente cruzamos os braços e deixamos por conta dos incompetentes a conclusão da tarefa, quando então se espatifam no chão sem saber como executar um plano que não souberam conceber e jamais terão condições de desenvolver...(Quem foi usado?).

É raro encontrar alguém para trocar idéias, o mundinho deles está restrito ao umbigo, e torna-se impossível ficar calada diante de tanta mediocridade...A falência intelectual é soberana, e não se encontra um ser com capacidade para o diálogo mais apurado.

Como dizia um mestre:
...As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido – conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas – e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação – nascida da força – para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Friedrich Nietzsche
Por sermos isentos, procuramos através de nossos atos auxiliar a uma minoria de pessoas, mostrando desta forma uma lição que contemple a outros com qualquer melhoria de forma altruísta, contudo...A que se rir muito, por que os alunos a quem destinamos os ensinamentos, não tem capacidade de assimilar a lição, portadores que são de um ego (ou mediocridade) maior que seu próprio corpo. Pergunto? Se objetivo é que o aluno aprenda a lição, será que devemos frear nossas ações, ainda que o alvo seja evitar que se arrebente logo adiante?

Fomos privilegiados com o dom do raciocínio, sempre ponderamos até que ponto nossas ações devem ir, coisa que não encontramos em tais discípulos, cegos pelo que perseguem não acredito dominem esta arte... Pensar...Ponderar...Ver os outros...E a principal, não ferir...

Às vezes a gente brinca de gato e rato, joga o ratinho para lá... Uma patadinha para cá... Sem maiores pretensões, visando apenas colocar em cheque o rato sem conhecer a força da própria patada, é... O gato distraído, com o rato não percebe que vão pisar na sua cauda até que esteja sob o pé espremida, e Miiiiiiiiiauuuuu!# *# ?/!

O problema é que quando nos propomos a algo os resultados são sempre maiores do que nosso objetivo inicial, (inteligência ou sorte) a coisa deslancha de tal forma que você se vê obrigado a tomar as rédeas para desenvolver e evitar que as expectativas de outros envolvidos, parceiros ou beneficiários, sejam destruídas, a meta inicial toma proporções fora de controle e vai se sucedendo um efeito dominó, ainda que positivo te obriga a continuar...
Nem que você não queira...E o rato nem valia tudo isto...
Algum disse:
As necessidades de muitos, sobrepujam as necessidades de poucos ou de um...

Mas, apezar de tudo,descobri que o ser humano ainda vale a pena!
Autor: Carmen N.Kuroviski


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