São Paulo 454 anos: comércio movimenta mais de R$ 2 mil a cada segundo



O comércio varejista movimentou R$ 75,3 bilhões na cidade de São Paulo em 2007. Ou seja, a cada segundo foram gastos no comércio da capital paulista R$ 2.388,00.

Os dados constam de levantamento da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Até 2006, o varejo paulistano empregava 541.370 pessoas e envolvia um universo de 98.978 empresas.

Já o consumo mensal das famílias da cidade de São Paulo ao longo de 2006 foi da ordem de R$ 9,8 bilhões.

Trata-se de uma cifra 2,7 vezes superior ao consumo total de toda região Norte (R$ 3,5 bilhões) e 39% maior do que os gastos das famílias do estado de Minas Gerais (R$ 7 bilhões).

As famílias da cidade de São Paulo com renda mensal superior a 30 salários mínimos gastaram, por mês em 2006, R$ 3,9 bilhões.

O montante ultrapassa o consumo total das famílias da região Norte e é superior também a todas as despesas mensais de estados como Bahia (R$ 3,3 bilhões), Pernambuco (R$ 2,2 bilhões) e Ceará (R$ 1,8 bilhão).

O mesmo grupo de famílias paulistanas gastou, por mês, em festas e cerimônias R$ 54 milhões. Trata-se de quantia semelhante ao consumo de arroz, feijão e outros cereais de outros 12 estados brasileiros separadamente: Roraima, Amapá, Acre, Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amazonas, Alagoas, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo e Distrito federal.

A população de São Paulo como um todo desembolsou mensalmente R$ 54,3 milhões com perfumes. A cifra supera a despesa total de 5.320 municípios do Brasil separadamente.

Como nota metodológica, vale lembrar que a fonte primária das estimativas sobre o movimento do comércio para 2006 e 2007 foi a PAC 2005 do IBGE, relativa ao estado de São Paulo.

A partir daquelas informações, estimou-se a participação do município dentro das vendas do Estado.

A estimativa considerou ainda as taxas de crescimento nominais das vendas da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PPCV), da Fecomercio.

No caso dos dados sobre consumo, a fonte utilizada foi o ProConsumo, base de dados da Fecomercio.
Autor: Alfredo Passos


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