Os DOZE Pecados Capitais!



Os DOZE Pecados Capitais!

A Igreja Católica, através do arcebispo Gianfranco Girotti, número 2 na hierárquica Vaticano divulgou, dia 08 de março, uma lista contendo novos pecados. Esses "novos" pecados acabarão agregados aos outros famosos Sete Pecados Capitais. Girotti, que é subdiretor da "Penitenciária Apostólica", responsável pelas questões de consciência, desmoralizou, entre tantos pecados modernos condenáveis, a manipulação genética e a desigualdade social.

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Desde outros tempos o convívio social concebeu a idéia de superioridade, seja divina ou maligna, sempre soberana e norteadora dos caminhos que nós, pobres mortais, acabamos vivenciando. Nascia de Zaratustra a Thor, de Zoroastro à Igreja do Trance Divino, de Jesus Cristo a Maomé, de Sidharta Gautama à Bola de Neve. Estava, pois, instalada a liberdade de expressão;o livre arbítrio; a balburdia!

Porém, desse senso comum mergulhado em diferenças, surgiram as várias interpretações para o que acredito ser, em verdade, um grande partido político. Religionar pessoas facilita comunicação. Quando necessitando idealizar algo, lugar melhor não há, senão a relação inter-pessoal cunhada em princípios espirituais comuns.

E, sabido isso, desde o ácido de Friedrich Nietzsche até o ópio de Marx, ficou clara a pretensão visualizada pelos canais de comunicação utópicos, onde atingir quantidade grande de pessoas é sinonimar sucesso. Foram dessas covas esculhambadas por filósofos tidos como amargos, que se validaram alguns ícones religiosos a ponto de serem referência de estudos geográficos, quando um país é católico, budista, muçulmano ou hinduísta. Porém, nunca pagão. Não existem países pagãos!?

Mas existe, e agora numa visão cíclica do legado humano, o povo pagão. Povo se concentrando em maior escala para não acreditar em muita coisa. Fazendo uma regressão, viremos essa atmosfera noutros tempos de humanidade, onde o homem sublimou-se centro do universo.

No entanto, ainda vivemos a transição desses dois estados antropológicos. O primeiro, responsável pela crença na luta dúbia e insensata do bem contra o mal. E o segundo, vertendo indiferença, egocentrismo e solidão.

Então, enquanto dependentes no cerne, valorizemos as diferenças. Gosto de trocar palavras com gente diferente de mim. Gosto de ver pessoas embrulhadas de paletó em Sol do interior de São Paulo. Fiquei sem voz quando vi uma burqa em corpo obscuro e sorriso largo. Ri com carinho quando um senhor, pouco embriagado, xingou Jesus “Cristo de merda!”, no ônibus. Isso tudo fluindo dinamismo numa sociedade que está se automatizando com muita rapidez.

Tá! Tudo bem, “esta diversidade contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura¹”. Mas a unidade é também sabida uma lacuna para o despotismo e insanidade. A Santíssima Fé que o diga, em tantas apresentações míticas na Praça da Santa Sé quando, de arcada postura e muito turista, a sonhada unidade é condenada no comando de Estados.

Ficar muito rico é pecado que pode acarretar a morte da alma e passível de muita penitência. Mas, unificar o povo, controlar pessoas, minimizar culturas ou manipular opiniões, não passa de uma vontade de Cristo.
Oh, Cristo! Perdoa a Igreja, pois eles não sabem o que dizem!

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¹http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decree_19641121_unitatis-redintegratio_po.html
Autor: Alex Pinheiro


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