O SER OU O TER NA ATUALIDADE?



Hoje, você é o que você TEM, é óbvio que não de uma maneira generalizada, enfim, faço dessa afirmação apenas uma maneira de refletirmos sobre a ética nos tempos contemporâneos.
O significado do STATUS na atualidade é fruto do Capitalismo. Este, o impõe focalizando a necessidade básica e idônea de TER para se fazer presente ou mesmo para criticar de maneira plausível a sociedade em que vive, pois apenas aqueles providos desse valor transformam a mesma. Não o deveria ser e nem deve ser essa maneira estrutural contemporânea, mas assim se faz verdade, é fato!
Esse conceito estabelecido na sociedade, não é de agora. É reflexo de uma historicidade e valores antigos, que foram pré-estabelecidos por uma política fora do seu verdadeiro sentido.
Diante disto, as pessoas buscam seus atributos para não serem refutadas e/ou descriminadas perante a sociedade. Alguém que ser discriminado? NÃO, apenas o é por falta de oportunidade ou por não viverem numa política organizacional do Estado eficiente e eficaz, ou ainda, justa.
Sabe-se também que as pessoas criam à sociedade, porém esse conceito não vem sendo utilizado no nosso cotidiano atual. Talvez se realmente criássemos, não seriamos tão injustos com nós mesmo, tão cegos e ignorantes de não sabermos que o ser humano sempre deverá ser o principio básico de todas as relações. Desenvolvemos uma arma, que se virou contra nós mesmo e que desenha nossos caminhos, como deveremos agir e até como devemos pensar. Nosso livre arbítrio é totalmente limitado hoje, não sabemos mais quem somos, esquecemos da nossa própria pessoa, e até o verdadeiro sentido de existir. Se não for evoluir, qual o verdadeiro sentido da vida?
O Estado coage as condutas aparentemente Éticas, padronizadas pelo poder dominante, que busca a permanência no mesmo, se fortalecendo do Capitalismo que é a máquina propícia dessa estagnação política, contribuindo para a mesmice ou impotencialidade da Ética e Moral.
Necessitamos estabelecer valores morais e éticos como REGRA, elevar o patamar dessas premissas ideais e inerentes do ser humano. Admitir nossos erros já seria um bom começo, qualquer atitude que faça circular nosso pensamento livremente, sem barreiras e óbices. As conseqüências irão advir de frente à sistematização do Estado e, assim, o SER prevalecerá acima do TER.
Autor: José Freitas Cardoso Júnior


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