A Real Situação Atual no Oriente Médio



A Real Situação Atual no Oriente Médio

Em 14 de abril de 2008, o 10o. Corpo blindado de Damasco em Massaneh atravessou o Monte Hermon. Há que se lembrar que no mês passado a 14a. Divisão assumiu uma posição ao norte, na fronteira de Israel com a Síria que atravessa o alcance do Monte Hermon. Desta forma, as tropas sírias agora estão se espraiando em uma linha em forma de crescente das montanhas libanesas centrais nos aclives oeste do Monte Hermon e acima do sudeste do sudeste do Líbano.Toda esta disposição, está sob o comando do irmão do Presidente da Síria Maher Assad.

O 10o. corpo de blindados foi movido diretamente para frente depois de um rpentino exercício de defesa civil que durou três horas no dia 10 de abril. Este exércicio foi ordenado pel Presidente Bashar Assad sem ter feito nenhum anúncio anterior exatamente no último dia dos cinco dias de exércicios domésticos de defesa de Israel. Embora a inteligência militar dos EUA não considerem estes fatos como diagnósticos de um ataque imediato a Israel, ela avalia que a construção do exército sírio em oposição a Israel tem se acelerado em abril para uma rápida transição a um modo de ataque.

Por outro lado, na terça feira, 15 de abril, a autoridade iraniana, Mohammad Reza Ashtiani, ameaçou eliminar Israel "do cenário do universo" se este lançasse um ataque militar a um Estado islâmico.

Este ataque pode se desenvolver de um ataque americano ou israelense contra o Irã, ou uma situação de guerra envolvendo Israel, Siria ou Hizballah. Teerã pode fazem também um ataque preventivo se uma inteligência precoce for recebida de um iminente ataque israelense ao Irã, Síria ou Hizballah.

O Irã pode até mesmo decidir atacar Israel como represália pelo ataque americano, não
necessáriamente a seus sítios nucleares mas às bases da Guarda Revolucionária envolvidas em dirigir, armar e treinar milícias para ataques a tropas Americanas no Iraque. Em uma tal contigência, Teerã pode se decidir atacar de volta as bases americanas e sítios estratégicos no Golfo Pérsico e no Oriente Médio, inclusive Israel. Fontes militares americanas não duvidam que se uma barragem de missseis iranianos ataquem Tel Aviv, Israel contratacará com um ataque de mísseis a Teerã ou a Damasco.

CNN relata hoje, 16 de abril, que o Conselho de Segurança da ONU tem cinco membros a se reunirem em Shangai [China, EUA, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha] para considerarem os novos movimentos para garantirem que o programa nuclear iraniano permaneça pacífico. As conversas desta semana entre o enviado nuclear iraniano e o principal monitor da ONU foram adiadas por razões desconhecidas. Mas o Irá está ampliando seu trabalho nuclear em desafio as demandas do Conselho de Segurança.

Na semana passada, o Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad disse já ter começado a instalar 6.000 novas centrífugas, utilizadas para enriquecer urânio, em sua principal fábrica nuclear em Natanz. E Teerã insiste que só quer adquirir energia nuclear para uso civil.

O Internacional Herald Tribune em 14 de abril publica "Embora os resultados da atual não abordagem da inteligência estimativa insista absolutamente ao mesmo tempo que o Irã pode produzir bombas nucleares a partir de 2009. ... A visão de analistas franceses diz: os iranianos querem a bomba; eles veem a estratégia deles como um estratégia vencedora; eles consideram a provocação uma tática eficaz; iincentivos provavelmente não irão substituir o que o Irã acredita que a bomba trará; e a fórmula de bombas ou não incursões de bombardeios para elimina-los, contudo desejável para o mundo, pode estar muito longe de ser realista.....Em janeiro de 2009 é o 30o. aniversário da Revolução Iraniana, exatamente quando o próximo presidente americano estará tomando posse, e isto pode fornecer à sua liderança fundamentalista a ocasião para marcar a consciência internacional com o que "está no coração do campo radical"

O atual Presidente do Irã,Ahmadinejad, foi um soldado de infantaria na guerra Irã-Iraque. Era ele da Guarda Revolucionária, a qual lutou com grande ferocidade. Mas su papel preciso na guerra tem permanecido um mistério. A eleição de Ahmadinejad como prefeito de Teerã em 2003 foi resultado do descontentamento público com o movimento de reforma do governo do Presidente Khatami, mais liberal. A eleição de Ahmadinejad em 2005, não foi nenhum acidente. Foi o resultado de dois anos de planejamento complicato e múltiplo, por uma coalisão que incluia os comandantes das Guardas Revolucionárias, vários religiosos, alguns líderes dos famosos guerreiros Basiji e amigos e aliados de seus dias como prefeito de Teerã. O governo de Ahmadinejad corretamente tem sido chamado de um "regime das barracas", com a maioria de seu gabinete vindo das fileiras da Guarda Revolucionária e dos serviços de inteligência. A guerra americana no Iraque tem fortalecido a mão de Ahmadinejad em seu lance de um programa de armas nuclerares entre as causas nacionalistas iranianas.

Ahmadinejad estabeleceu três metas principais para a realização de seu "mundo shiita". Ele acredita que a Revolução Islâmica do Irã só sobreviverá se ajudar outros líderes muçulmanos na luta contra um Ocidente enfraquecido e em declínio. O segundo componente de seu programa é a idéia de qu o regime islãmico pode manter sua dignidade e alcançar seus objetivos se continuar firmemente nos planos de um programa de armas nucleares. Há também um terceiro componente que é o de que o futuro do Irã não mais repousa juntamente com o Ocidente em declínio, mas com o Oriente em acenção, particularmente a China e a Índia. Sobretudo, tanto a Índia quanto a China [os dois países mais populosos do mundo] pssuem tecnologias nucleares que podem partilhar com o Irã. E por último, Ahmadinejad também est[á convencido que a Rússia [com sua nova política externa mais muscular e a vontade de embaraçar os EUA] e a China [com seu insaciável, apetite por energia] nunca permitirão a aprovação de uma Resolução dda ONU contra o Irã.

Também há que considerar o fato de que aproximadamente um terço da marinha dos EUA está patrulhando as águas fora da costa iraniana e que existem mais de 150.000 soldados americanos bem no nariz do Irã e de sua Guarda Revolucionária; tudo isto aumentando as chances de algum "engano" desencadear um completo estado de guerra.

Para a história completa de Ahmadinejad leia o artigo maravilhoso, impecável e altamente esclarecedor de Abbas Milani, publicado no Boston Review. em
http://www.bostonreview.net/BR32.6/milani.php
Autor: lythe ribeiro


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