Gestão Quântica



Quando um ser humano muda, tudo muda ao seu redor e a transformação organizacional ocorre junto com a transformação individual.

Como criar uma mudança fundamental tanto em nós mesmos quanto em nossas organizações?
- Tudo deve partir da nossa mente.

A partir do momento que mudamos nossas crenças, passamos a ver o mundo de forma diferente e começamos a viver de forma diferente, criando uma nova realidade.

Através do gerenciamento quântico, que engloba sete capacidades relacionadas a comportamentos e habilidades-chaves relacionadas ao local de trabalho, propõe-se a transformação das organizações.

As sete capacidades quânticas do ser humano:

1. Visão quântica: ver com intenção, nós olhamos, mas não vemos realmente o outro, a empresa, o cliente, a vida, a família, etc.

2. Pensamento quântico: capacidade de pensar e analisar com fatos reais, geralmente supomos, fantasiamos e damos um final a situações que na realidade poderiam ser mudadas.

3. Sentimento quântico: capacidade de se sentir efetivamente vivo e vibrar com isso, sabendo que somente quem está vivo pode fazer a diferença.

4. Conhecimento quântico: capacidade de desenvolver a intuição e através dela poder direcionar um resultado, uma conquista, uma nova razão para se lutar.

5. Ação quântica: capacidade de agir com responsabilidade e pensar no que nossas ações podem causar aos que nos cercam hoje, amanhã e no futuro.

6. Confiança quântica: capacidade de confiar na vida, no seu poder de realização, no otimismo e na força de vontade.

7. Ser quântico: capacidade de ser em todos os tipos de relacionamentos, ser e fazer-se sentir integral em todos os papéis exercidos na vida. Não apenas fingir que se é bom pai, bom marido, bom profissional, um ser humano de sucesso.

Um dos pré-requisitos para o gerenciamento quântico é deixar que os subordinados assumam mais poder e responsabilidades. Para que sejam estimulados a sentirem-se completos, para isso será necessário:

1. Responsabilidade com visão clara e atenção aos desafios: deixando a criatividade e a liberdade de pensamento fluir.

2. Abertura para trabalho em equipe: fazendo-se sentir como parte integrante de algo maior e não somente uma pequena partícula sem importância para a organização.

3. Disciplina e controle é o querer realmente: estar de corpo inteiro em tudo que se faz.

4. Apoio e sentimento de segurança: sentir-se acompanhado na alma e não somente em presença física.

O desenvolvimento das capacidades quânticas equilibra os hemisférios cerebrais, que passam a ser utilizados mais plenamente. À medida que dominamos estas capacidades, criamos vidas equilibradas e organizações que usam o cérebro como um todo, ou seja, suas múltiplas inteligências, tornando-as gerenciadoras competentes de mudanças, transformando nossas organizações e principalmente, nós mesmos.

A competência técnica, decorrente da educação formal, do estudo e da tecnologia, possibilita a capacitação profissional, fundamental para o trabalho. Porém, esta sozinha não é suficiente para formar um bom funcionário, que necessita também de competência interpessoal, um conjunto de habilidades de relacionamento.

Neste novo século, com necessidades em constante mudança, verifica-se nas empresas esta grande lacuna da educação emocional, da competência interpessoal e da competência social, que devem ser desenvolvidas por meio do gerenciamento quântico, que promoverá o diferencial competitivo da empresa.

Para exercer habilidades como o planejamento, a organização, a direção e o controle, as pessoas exercitam a metade esquerda do cérebro. Essas habilidades são resultado de uma visão de mundo baseada nas leis da física de Isaac Newton, para a qual a realidade é inequivocamente objetiva, os efeitos são previsíveis e todo o conhecimento surge por intermédio de análises.

Uma visão de mundo baseada nessas suposições requer aptidões de pensamento lógicas e lineares. O foco total nessas habilidades não é essencial. Hoje, precisamos de uma visão “quântica” de mundo, isto é, ver o universo como um sistema dinâmico, imprevisível, subjetivo e auto-organizador e não como uma máquina previsível e objetiva. Nesta concepção, é preciso que cada um se deixe guiar por “habilidades quânticas”, capacidades trabalhadas pelo lado direito do cérebro, que deve trabalhar juntamente com o esquerdo para que se completem.

Estas aptidões são inatas e universais, mas acabam sufocadas por instituições como família e escola, dentre outras organizações sociais.

A premissa básica é de que a empresa espelha as crenças e valores coletivos e individuais dos seus funcionários. Logo, é possível que as pessoas aprendam a mudar seus ambientes de trabalho ao aprender a mudar a si mesmas.
Autor: Sandra Regina da Luz Inácio


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