Arruda ou Empatia?



Depois de ministrar um curso em Porto Alegre, em junho de 2005, recebi o seguinte e-mail:

----- Original Message -----
From: "Gisele Arruda"
To: [email protected]
Sent: Thursday, June 21, 2005 4:47 PM
Subject: Empatia

>Olá!!!
>
>Sabe o que tu falaste na palestra sobre empatia? Então, aconteceu uma situação muito
>cômica e resolvi contá-la. Tu talvez possas até usá-la como exemplo.
>Na quarta-feira, após a palestra, retornei a São Paulo. No momento de passar minha
>bagagem na esteira a mocinha me tratou muito mal. Sabe, eu não pensei duas vezes e
>disse: Tu já ouviste falar em empatia? Ela ficou muda e ainda me olhava feio. Fiquei
>muito irritada e decidi ler um pouco para acalmar.
>Depois de certos trinta segundos anunciaram nos alto-falantes do aeroporto:
>
>"Senhora Gisele Empatia. Gisele Empatia. Compareça ao balcão da companhia."
>
>Eu havia esquecido uma mala e na identificação dela só estava escrito meu primeiro
>nome. Tu acredita? O Gisele estava lá e o Empatia ficou por conta da mocinha. Tu achas
>que isso pode acontecer, de a atendente não saber o que é empatia? E, pior, pensar que é
>o meu sobrenome?
>
>Débora, tu estás perdendo tempo, entra em contato com eles e dá o curso lá.
>
>Abraços,
>
>Gisele Arruda
>
>

Adorei ter recebido o e-mail da Gisele Arruda, pois tive certeza de que os participantes do curso entenderam muito bem o recado. Parabéns!

Agora, para quem ainda não sabe, aí vai:
Empatia é como mágica, um simples toque e, pronto, conseguimos conquistar as pessoas. É mais que amor à primeira vista, pois muitas vezes nem chegamos a ver a pessoa que cativa. É o algo mais de um relacionamento, só que no mundo dos negócios. Para se construir uma relação entre empresa e cliente é preciso uma série de ferramentas, e a empatia é uma delas. Talvez não seja o elemento mais essencial, porém faz com que tudo seja mais agradável e cheio de significado. É um sentimento de interesse e respeito mútuos, embora isso não tenha que acontecer imediatamente. Empatia é, sobretudo, saber se colocar no lugar do outro para entendê-lo como ser humano.
Autor: Débora Martins


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