A Travessia do deserto.



“E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-se efetuado nalgumas semanas”.

Dicionário Bíblico Universal

Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250 a.C. e 1210 a.C.), Moisés conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto.

Pensando sobre o assunto, posso dizer que muitas empresas podem se comparar a Israel, na mesma jornada rumo à sua Canaã, que quer dizer “terra que mana leite e mel”, ou seja, todas buscam o sucesso.

Porém tal qual a nação escolhida pelo Todo Poderoso, que por não ouvir aos seus conselhos levou 40 anos para realizar uma travessia que normalmente sería feita em meses, algumas empresas, levam muito mais tempo para chegar aos seus objetivos, pelo simples fato de não ouvir, aos seus especialistas, funcionários, clientes, fornecedores, etc.
Josué 5:6Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a gente dos homens de guerra que saíram do Egito, que não obedeceram à voz do SENHOR, aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a seus pais, terra que mana leite e mel.

Mas devemos considerar também que no caso do povo de Israel, Deus, em sua completa sabedoria, tinha um plano maior, pois Ele sabia que o povo precisava do amadurecimento necessário, obtido através das provações e sofrimentos do deserto, para confiarem plenamente e valorizarem a terra para onde seriam levados. Da mesma forma, é preciso que algumas empresas amadureçam e adquiram a experiência necessária e isso não pode ser antecipado, ou até pode, caso os líderes destas empresas, façam o que os Israelitas não fizeram, ouçam quem sabe o que diz.

E essa é a diferença entre empresas de gestão profissional. Os executivos são também funcionários e não donos dos negócios, por isso aprenderam a ouvir, pois disso depende o excelente emprego deles, e os acionistas não querem esperar todo esse tempo no deserto, o que importa é a cannaã dos resultados.
Autor: ANDERSON BRUNO MOREIRA


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