Pichações: o que fazer com os pichadores?



O caso do adolescente de 17 anos morto dia 29 de maio com um tiro na nuca em uma das cidades satélites do Distrito Federal, vítima de um “ato de desespero” e irritação do morador de uma residência que estava sendo pichada durante a madrugada, vem reforçar a certeza de que necessitamos de ações mais eficazes para inibir os pichadores.

No caso do incidente, o jovem já havia pichado a residência outras vezes, e seu proprietário reclamado junto ao seu pai. Revoltado, o menor retornou ao local para uma nova pichação – a sua última. Por quê? O que leva um jovem a praticar tais atos de vandalismo contra propriedades particulares, comerciais e contra o patrimônio público – no caso de Brasília, especialmente placas de trânsito. Onde estão os valores, principalmente o respeito?

A falência dos valores familiares, juntamente com a própria família, a ineficiência da escola no respeita à conscientização de seus alunos quanto a esses valores perdidos, e também o fechamento dos olhos pela sociedade e pelos governantes diante do assunto precisa urgentemente ser repensada por todos nós.

Além de uma lei mais dura contra pichadores e vândalos, de ações sociais efetivas, principalmente nas escolas - e isso deve começar desde cedo, na pré-escola -, urge que organizações não governamentais e instituições tomem a iniciativa e abram caminho para que os governantes façam o que for necessário e de sua alçada e responsabilidade.



*Professor Maurício Apolinário é autor do livro
“A arte da guerra para professores”.
http://www.mauricioapolinario.recantodasletras.com.br
http://www.usinadaspalavras.com/verautor.php?id_autor=2690
Autor: Prof. Maurício Apolinário


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