Primeiro principio fundamental do Partido Igualitário



Todos nós devemos nos conscientizar de que somos iguais, independentemente de cor, idade, sexo, preferência sexual entre outras coisas que tem sido considerada por nós mesmos como objetos de diferenciação entre um individuo e outro.
Alem dos exemplos citados acima, eu quero colocar outros que tem passado despercebidos pela maioria das pessoas, ou que muitas vezes nem mesmo entra em questão, pois foram pré-estabelecidos (ou seja, também pré-conceito), o primeiro deles é a diferenciação por trabalho, sendo que os seres humanos costumam classificar-se por quem trabalha mais ou menos, ou também qual atividade é mais ou menos importante, nas empresas ou na vida cotidiana.
Temos o conceito, aceito a muito e por muitos de que as pessoas devem ser classificadas pela quantidade ou qualidade de serviço ou tarefa que executa, por exemplo:
Comparamos os funcionários de uma determinada empresa que executam o mesmo trabalho, portando tendo as mesmas atividades, de acordo com a quantidade de trabalho que cada um realiza, sendo o que realiza maior quantidade de trabalho com maior qualidade, classificado como o melhor funcionário, por outro lado temos o funcionário que realizou menos tarefas, classificado como preguiçoso ou incapaz, mas será que esta situação expressa a realidade.
São vários os fatores que influenciam no trabalho humano, tais como, motivação profissional, salarial, reconhecimento.
Outro motivo que acontece muito é o correto enquadramento do funcionário em uma função que o faça sentir prazer.
Muito bem, com isto eu quero demonstrar que mesmo que um funcionário não seja tão produtivo quanto outro, ele deve, assim mesmo ser encarado como “igual”.
Ai alguém pode dizer:
– Nossa, mas vamos considerar um preguiçoso como igual ao trabalhador.
E eu respondo:
– Sem duvidas, eles são iguais com certeza, tendo a mesma composição celular e molecular, as mesmas atividades cotidianas, como família, lazer, esportes, preocupações, contas etc.
Portanto devem ser tratadas como iguais, e devem ter as mesmas oportunidades, mesma qualidade de vida, mesma renda mensal (assunto que será discutido em outro principio fundamental), mesma oportunidade para aquisição de bens, mesma oportunidade de estudo e cultura etc.
Ainda assim, muitos irão questionar quanto ao fato de comparar um funcionário considerado “trabalhador” com um considerado “preguiçoso”, mas temos que levar em conto um fator importante nas relações interpessoais entre os seres humanos que é o modismo, ou seja, tudo na vida dos seres humanos gira em torno de um modismo qualquer, como o vestuário, o corte de cabelo, o estilo dos carros e casas que vemos. Isto é tão verdade que existem classificações dos períodos vivenciados pela humanidade que acabam sendo denominados pelo tipo de modismo da época, por exemplo, o realismo, o renascentismo, o idealismo entre outros que são, nada mais que a denominação de acordo com a característica dos seres humanos em determinados espaços de tempo, como o realismo que é a denominação de um período que tinha como base a realidade, tanto na pintura como na arte e também na sociedade, de acordo com as experiências que os seres humanos estavam vivenciando nesta época, não seria de bom tom que se vivesse longe da realidade. Outro exemplo que mostra bem este fato é o expressionismo, “modismo” onde a vida buscava expressão, tudo tinha de ser bem definido, realçando as características das coisas, para que todos conseguissem visualizar melhor o que estava acontecendo.
Muito bem, depois destes exemplos acho que ficará fácil demonstrar o que eu quero dizer com relação ao trabalho. Na realidade é muito simples, as pessoas classificam-se umas às outras pelo fator trabalho porque o “trabalho” é a, por assim dizer, “Bola da Vez”, ou seja, no momento usa-se o trabalho como maneira de classificar os seres humanos e veja bem, eu quero que fique bem frisado que agora, neste momento que estamos vivendo é assim, porém, você que está lendo este texto pode ter certeza que daqui dez ou vinte anos isto já esterá mudado, tendo uma outra característica como base de classificação dos seres humanos, talvez seja o formato da unha do dedinho do pé, ou o lado para oude o cabelo se inclina, algo assim inútil e improdutivo(somente no caso de ser usado como método de classificação) como o trabalho.
Bem, é difícil acreditar nisto, pois como eu já disse, esta é a bola da vez e existe tanta gente pensando assim (neste momento da história) que as pessoas acabam “indo na onda”, até que apareça um novo modismo que substitua este. Por mais que sejamos contra, isso é tão realidade que já aconteceu, e vai acontecer de novo.
O exemplo mais gritante disto está na Grécia antiga, onde se classificavam os homens pelo seu ócio criativo, sendo o trabalho uma atividade voltada para os escravos e para as castas inferiores. Alem do fator trabalho, existe outro fator evidente neste período, o homossexualismo, pois quem já estudo um pouco sobre este período, pode constatar que era moda entre os filósofos e pela alta sociedade grega a existência de criados que serviam tanto para a execução de trabalhos mais leves como para a satisfação sexual dos donos da casa.
E não pense que eles eram todos somente homossexuais, pois se assim fosse não haveria procriação, mas eles possuíam mulheres também, como se diz por aí, cortavam dos dois lados, mas essas mulheres não concorriam com esses criados, pois eles eram apenas criados e objetos de prazer, e elas eram as mulheres, donas da casa, e o sexo era só sexo, nada alem de satisfação corpórea, mesmo porque os homens, na pior das hipóteses, quando eles eram mais voltados para o mesmo sexo do que para o sexo oposto, ainda assim precisavam das mulheres para procriar e gerar seus filhos.
Estes são dois fatores entre muitos na história da humanidade que mostram o quanto o ser humano é guiado por estigmas, paradigmas e pelo “Modismo” de uma época.
É por este motivo que as “regras” e os “pré-conceitos” devem ser extintos, o mais rápido possível, para que o ser humano possa se preocupar com o que realmente importa, que é o crescimento cientifico, social, de qualidade de vida, ou seja, em outros termos ser realmente humanos, cessando o mais rápido possível com as diferenciações que tem causado guerras, perseguições e dor a todos, e que não tem trazido beneficio algum à humanidade.
Autor: Mauro Gloria Junior


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