Mentores que ajudam a criar e desenvolver negócios



Como aproveitar ao máximo um mentor? Ou conselheiro? Ou coaching? Ou counselling? Ou como chamar alguém que temos relação mais profunda e podemos pedir conselhos, especialmente para abertura de um novo negócio?

Em como aproveitar ao máximo um mentor, Christina Domecq, eleita em 2006 "empreendedora do ano" pela Ernst & Young do Reino Unido, revela à Revista Harvard Business Review, maio 2008, que ouvir seus mentores foi crucial para o sucesso.

A história de sua empresa, SpinVox, começou enquanto ouvia os 14 recados da caixa postal do seu celular, pelos idos de 2003.

Tempos depois, a empreendedora pensou sobre a oportunidade de mercado para converter mensagens de áudio em texto, e assim, nasceu sua empresa.

Sediada em Marlow, Inglaterra, a empresa presta serviços para muitas operadoras, em vários países.

A entrevistadora Kassandra Duane da HBR, pergunta: como foi montar uma rede de mentores para abrir uma empresa em território desconhecido?

Domecq responde que os mentores que já tinha nos Estados Unidos e na Espanha, incluíndo gente que há conhecia desde a infância, recomendaram que fosse para Londres, pois o Reino Unido, seria o melhor lugar para se instalar uma empresa de telecomunicações.

Até aqui já podemos perceber que parte das recomendações para todo empreendedor na fase pré-abertura do negócio, ou seja, coletar e analisar informações sobre o mercado, seu potencial, seus prováveis clientes, consumidores, além dos diferenciais da proposta da empresa, foram comentados pelos mentores de Domecq.

Próxima parada, objetivos e metas. Para esta empreendedora, sem dificuldades.

As metas para a empresa estavam claras: lançar um serviço fácil de usar e conquistar rapidamente a maior participação de mercado possível.
Metas nada fáceis.

Mas como ganhar mercado?

Domecq afirma "para ganhar mercado foi preciso convencer tanto usuários como operadoras da exatidão e das vantagens do serviço.

Sabia que, para atingir essas metas, seria preciso acesso considerável à base de riqueza no Reino Unido e uma porta de entrada no mercado. Nada disso seria possível sem uma forte rede de mentores.

Christina Domecq continua sua resposta afirmando que buscou mentores que não fossem do ramo, pois sabia que teria de contar com a objetividade deles e que seria importante se cercar de gente que se destacasse em áreas distintas.

Buscou indivíduos que tivesse passado pelos altos e baixos de erguer uma empresa - e que pudessem ajudá-la a evitar os baixos.

O co-fundador da empresa, Daniel Doulton, com rede própria (contatos) no Reino Unido, ajudou-a, especialmente a encontrar pessoas que tivessem afinidade com empresas de crescimento acelerado.

As lições dos mentores

Entre as lições, uma muito clara, por parte de seus mentores: não diversificar. A empresa faz uma coisa - converter voz para texto, e o faz bem.

Também ajudaram na escolha dos melhores talentos. Pois, com pouco dinheiro, uma empresa nova em geral, não contrata gente de primeira.

Na sua opinião, 90% do negócio, é tomar decisões certas sobre pessoas.

Os mentores ainda garantem que permaneça focada, para poder se comunicar melhor com a equipe e traduzir sua visão.

E o que ela oferece em troca? Tempo, comunicação e confiança. Entre os seus méritos, um é imprescindível para relação mentor/pupilo: saber ouvir.

Com isso, é possível notar que pessoas continuam fazendo a diferença para pessoas. Veja porque.

Em entrevistas realizadas em 2006 para um estudo técnico intitulado The CEO´s role in talent management: how top executives are nurturing the leaders of tomorrow (O Papel do CEO na gestão de talentos: como os principais executivos estão nutrindo os líderes de amanhã), publicado pela unidade de inteligência da revista inglesa The Economist, e no Brasil na Revista HSM Management 67, março - abril 2008, página 135, quinze de cada 20 CEOs ou principais executivos de operações de diversos setores dizem gastar pelo menos 20% do tempo em gestão de talentos.

E 7 entre 15 executivos afirmam dedicar 30% ou mais de seu tempo, a esta questão.

Por isso, nada melhor que perguntar: você já conversou com seu mentor hoje?
Autor: Alfredo Passos


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