DO CRIME E DA IMPUNIDADE



Hoje em dia temos presenciado cada vez mais o aumento da criminalidade e da impunidade. Isto ocorre por vários motivos, como exemplo podemos citar, um código penal desatualizado, uma manutenção cara e sem retorno dos presidiários, a falta de reintegração do preso na sociedade, a falta de espaço para os presos, os direitos humanos que impedem punições mais pesadas, entre outros.

Atualmente, os presídios são verdadeiras “Universidades do Crime”, onde o cidadão entre ladrão de galinha e sai traficante homicida formado.

É extremamente importante rever este quadro, pois se a coisa continuar como está, logo todos nós estaremos vivendo em uma sociedade onde o normal será o criminoso e a exceção seremos nós os cidadãos de bem, que teremos de trabalhar para estes criminosos como escravos.

Mas como inverter este quadro?

Não é nada simples, e com certeza se realmente quisermos inverter a situação teremos de ir contra varias instituições que apesar da boa intenção, só protegem e patrocinam o crime e a corrupção.

Aqui vão algumas idéias para que se possa inverter esta situação caótica na qual estamos vivendo.

Primeiramente a sociedade tem de parar de passar a mão na cabeça dos criminosos e dizer – Coitado, a sociedade que o fez assim – pode até ser que isso seja verdade, mas se quisermos acabar com o crime precisamos aprender que bandido é bandido, é uma opção do individuo seguir para este lado, e cabe a nós punir este individuo de maneira que ele na ache mais vantajoso seguir por este caminho.

Para isto precisamos transformar a estádio do individuo nas penitenciárias uma coisa que não seja agradável, ou seja, punição mesmo e não colônia de férias.

Prisões com cela individual, estilo solitária, sem mordomia e sem comunicação com outros presos, onde o preso irá passar a noite.

Em segundo lugar, acabar com a mordomia.

Existem vários trabalhos que necessitam ser feitos na sociedade que poderiam utilizar estes presos. Poderíamos criar convênios com empresas onde o preso executaria o trabalho mais pesado, reduzindo a pena de acordo com a quantidade de dias trabalhados, e aumentando a mão de obra da empresas com menos despesas, fazendo com que os funcionários da empresa possam ter um salário melhor. Utilizar estes presidiários na agricultura e na pecuária, para produzir o seu próprio alimento e o nosso também. Ensiná-los a concertar máquinas, dar manutenção em equipamentos, alternativa esta que alem de ser de grande utilidade nas empresas, irá ajudá-los no retorno á sociedade.

Temos de colocar estes presidiários para trabalhar e acabar com o conforto das colônias de férias dos criminosos.


Em terceiro lugar, bandido quando se reúne com bandido é pra idealizar novas bandagens, então temos de evitar as confraternizações, banhos de sol, e demais reuniões entre os presidiários, volto a afirmar, eles estão presos para ser punidos e não para tirar férias.

Em quarto lugar, para que os presidiários não se sintam sozinhos, é interessante um programa de integração com a sociedade (cidadãos de bem), onde eles serão colocados para aprender coisas úteis, ou seja, cursos de capacitação, cursos técnicos e até mesmo faculdade se possível, para que eles sigam um exemplo, pois o objetivo do cárcere é punir, com certeza, mas também se temos de dar subsidio para que quando eles retornem para a sociedade (no caso dos que retornarem é claro), tenham como se manter sem necessitarem do crime.

Em quinto lugar, a pena de morte deve ser implantada com urgência, e este ponto acredito que seja o mais delicado, mas é de fundamental importância e sem ela não teremos como mudar a situação, pois temos de retirar da sociedade os indivíduos que não tem solução, e que se tornam exemplos e mártires para os que estão iniciando neste caminho do crime, infelizmente, não há como ficar mantendo estes indivíduos eternamente no cárcere, enchendo as penitenciarias e consumindo recursos do estado e da sociedade.

Estes indivíduos, se comprovado a sua culpa e a falta de capacidade de reintegração, devem ser tirados da sociedade, sem tortura, pois o objetivo neste caso não é punir (pois depois de morto ele não vai utilizar esta punição para melhorar seu comportamento), mas sim retirar este cidadão da sociedade para não causar mais danos.
O Maior problema neste caso seria os adeptos dos direitos humanos e de religiosos que acreditam que um ser humano não tem o direito de matar outro (mas o bandido pode!!!).
Para a execução da pena de morte devemos utilizar outros presidiários que também estão sob pena de morte, pois assim o executor não cairá sobre a pena de assassinato.

Em sexto os crimes devem ser classificados quanto à natureza, sendo que, crimes leves como roubo de alimentos e crimes para a subsistência não acabem por tornar o individuo um criminoso real, sendo que estes crimes devem ser punidos com trabalhos sociais e coisas do gênero.
Crimes de legitima defesa também deve ser bem avaliado, para que o individua não acabe sendo punido com rigor por causa do seu agressor.

Os crimes de preconceito contra as mulheres, os homossexuais, preconceito étnico e racial, devem ser punidos com mais rigor, tendo suas penas aumentadas.

Crimes graves como seqüestro, tortura e crimes que agridem físico e emocionalmente outros indivíduos devem ser punidos com pena de prisão perpétua.

Muito bem, estas são algumas das atitudes que se tomadas, com certeza diminuiriam muito a criminalidade e a impunidade.
Autor: Mauro Gloria Junior


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