Introdução ao B.I. (1º Parte)



Tentarei passar um pouco de minha experiência em Business Intelligence que, carinhosamente, estarei chamando de BI durante este e os demais artigos.

O que é, como começou, para que serve, quando usar, quem deve usar, o que acontece quando aplicamos um projeto de BI de forma errada são algumas das dúvidas e questionamentos que estaremos discutindo no decorrer de nossas análises e conto com vocês para o engrandecimento deste material que é seu
e que poderá ser utilizado em seus trabalhos e/ou consultas periódicas.

Interessante como alguns termos usados em nosso dia-a-dia são mais fáceis de se entenderem praticando a tradução “ao pé da letra”. Com o BI, isso fica
realmente muito simples..... Business Intelligence, em nosso idioma tupiniquim, nada mais significa do que Inteligência do Negócio (?!). Mas o que vêm a ser essa expressão ? É complicado descrever em poucas palavras, no entanto, dá para dizermos que se os sistemas de BI forem implantados de forma correta, são uma mina de ouro para as empresas e isso é um dos pontos principais e fundamentais para a vida de uma “pessoa jurídica” seja ela pública ou privada. Estes tais programas são um auxílio fundamental no processo de tomada de decisão gerencial.

Contudo, para que realmente haja uma inteligência de Negócio voltado realmente ao processo da empresa, é de fundamental e imprescindível importância de que sejam analisadas alguns pontos (alicerces) os quais serão frutos de nossas conversas futuras.

Fica simples entendermos o porquê expressões como qualidade e competitividade empresarial fazem parte do diário de qualquer empresa. As empresas que não medem esforços para conquistá-las e tê-las como seu “cliente” mais fiel, com certeza, estarão fadadas ao fechamento de suas portas.
Ótimo para cada um de nós, clientes e consumidores !

O termo Business intelligence não é recente como devemos imaginar no primeiro impacto. O seu conceito prático já era usado pelo povo antigo. A
sociedade do Oriente Médio antigo utilizavam os princípios básicos do BI quando cruzavam informações obtidas junto à natureza em benefício de suas aldeias. Analisar o comportamento das marés, os períodos chuvosos e de seca, a posição dos astros, entre outras, eram formas de obter informações que eram usadas para tomar decisões importantes que permitissem a melhoria de vida de suas respectivas comunidades.

É evidente que o Mundo em que vivemos mudou desde então, porém o conceito permanece inalterado. A necessidade de cruzar informações para a realização de uma gestão empresarial eficaz é atualmente uma realidade tão encravada em nossa sociedade quanto no passado.

O atual interesse pelo BI vem crescendo asustadoramente na medida em que seu emprego possibilita às organizações realizar uma série de análises e projeções, de forma a agilizar os processos relacionados às tomadas de
decisão. É o que defende Howard Dresner, vice-presidente da empresa Gartner e detentor da paternidade do termo.

Pela percepção tecnológica, a era que podemos chamar de "pré-BI" está num passado não muito distante - entre trinta e quarenta anos atrás - quando os
computadores deixaram de ocupar salas enormes, na medida em que diminuíram de tamanho e, ao mesmo tempo, as empresas passaram a perceber os dados como uma possível e importante fonte geradora de informações decisórias e que renderiam eventuais lucros.

Aguardo vocês em nosso próximo encontro.
Autor: Fabio Vinicius Primak


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