Consultoria Empresarial: O Diferencial nas Empresas Modernas



CONSULTORIA EMPRESARIAL: O DIFERENCIAL NAS EMPRESAS MODERNAS


Larrymackine Novaes de Queiroz Oliveira
Paula Santos Fonseca
Taiane Karina Parra Bonadiman

Profº. Cleber Pacheco de Almeida
Bacharel em Ciências Contábeis, Especialista em Finanças-UFMS e
Gestão Estratégica e de Recursos Humanos-AEMS.
Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas.
Profª. Patrícia de Oliveira
Mestre em Desenvolvimento Local-UCDB.
Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas.


Resumo: Este trabalho objetiva destacar a contribuição que a consultoria empresarial enfoca e proporciona às organizações de forma elevada e suficientemente convincente para o alcance do sucesso empresarial. Desde a consolidação da consultoria nas décadas de 60 e 70 como uma profissão séria e remunerada as empresas estão buscando ainda mais por este serviços, o profissional consultor vêm a fim de auxiliar nas tomadas de decisões aqueles que já estão há tempos no mercado, como também aos novos empreendedores. Devido as grandes mudanças que se encontram no mundo organizacional e visando atender as necessidades de sobrevivência no mercado, muitas empresas já estão adotando uma nova postura e alimentando um novo conceito em relação a implantação da Consultoria Empresarial, pois estão cada vez mais conscientes da importância da utilização desta ferramenta que agrega grande valor ao diferencial competitivo. A consultoria empresarial, quando utilizada de maneira séria e ética proporciona grandes benefícios, apesar de gerar um elevado nível de melhorias, muitas organizações ainda não conseguem visualizar a essência do real objetivo. Com isso fomenta-se um pensamento equivocado, que pode ser visto através das exigências de resultados satisfatórios, imediatos e milagrosos por parte destas empresas, sem antes fazer uma verificação analítica da atuação e do seu comportamento organizacional, que na maioria das vezes é a base e a causa principal para a insatisfação dos resultados obtidos.

Palavras-chave: Consultoria, empresa, consultor e diferencial.












Introdução

O artigo presente sobre Consultoria de Recursos Humanos tem como principal objetivo trazer a tona reflexões sobre essa modalidade de atuação na área de gestão de pessoas.
A consultoria de recursos humanos precisa muito mais que conhecimentos técnicos, ela precisa estar inserida de maneira pertinente às necessidades apresentadas.
Para isso é exigido um perfil mais especifico dos profissionais que assim desejam e pretendem atuar na medida em que se torna imprescindível uma grande evolução da percepção e sensibilidade para que se possa identificar corretamente as situações e atuar sobre elas de forma adequada, assumindo um papel de co-participação (já que não está sozinho na tomada de decisão) na obtenção dos resultados esperados.
Algumas técnicas podem servir de base para auxiliar o profissional consultor, visto que deve ser agregada aos conhecimentos decorrentes de experiências anteriores e práticas empresariais também.
O referido documento pretende contribuir para a verificação exata dos momentos e das condições que deverão ser avaliadas para a introdução de um modelo de consultoria adequada, a partir de fatores determinantes fundamentais da empresa que não poderão ser esquecidos, sob o risco de uma interpretação equívoca e uma atuação que, ao invés de trazer soluções, pode impactar, negativamente o desenvolvimento das empresas.

O Cenário atual e o papel da consultoria interna

No contexto das práticas atuais, somente um diagnóstico da organização não dá suporte ao profissional consultor, é necessário e primordial que se tenha base para o desempenho do profissional, pois certamente não se refere apenas ao ambiente interno.
Atualmente, as atividades estratégicas precisam estar melhores direcionados na organização, isto não é diferente na área de gestão de pessoas. Considerando que são os colaboradores que atendem ao meio interno, atendem os clientes e fornecedores, assim também como são responsáveis pelos resultados obtidos, nada mais justo que sua equipe de gestores se empenharem a formar melhores resultados dentro da organização.
Uma visão de futuro e projetada para as possíveis transformações em nível mundial do cenário atual, político e econômico se tornam essenciais para uma atuação com qualidade. A identificação de competências funcionais ainda é a melhor saída para o desempenho do profissional consultor.
O consultor, de um modo geral, seja ele interno ou externo à organização, é aquele que possui como papel principal o exercício de influencia sobre uma pessoa, um grupo ou uma organização, embora não tenha poder direto para produzir mudanças impostas ou implementar programas, ficando estas ações a cargo dos gestores.
Partindo deste conceito, pode-se procurar entende-lo e estendê-lo à função de consultor interno, que caracteriza aquele que possui a missão citada acima,mas ao mesmo tempo, faz parte da hierarquia e das políticas da organização.
O consultor interno de recursos humanos tem o papel de especialista na gestão de pessoas ou processos de recursos humanos e deve averiguar, identificar e entender as necessidades da organização ou grupo, não definindo mas discutindo as perguntas colocadas juntas as possíveis soluções, fazendo as perguntas certas e aconselhando os gestores que são responsáveis pela decisão e muitas vezes pela execução.
Analisando o ponto de vista de atuação, pode-se verificar que de um lado o consultor tem todo o conhecimento e sentimentos relativos à organização e de outro lado, até em função disto, uma implicação em seu comportamento que deverá levá-lo a uma preocupação referente à confiança que se estabelecerá em relação ao conteúdo oferecido aos gestores e a sua relação com estes.
Esta preocupação deverá ser constante, pois o consultor interno faz parte da hierarquia e, conseqüentemente, das políticas e filosofia da organização. O consultor deve estar sempre atento para que não haja rejeição relativa ao seu trabalho, fazendo assim com que não haja conflitos no seu ambiente seguido também de uma limitação em sua atuação.
Um ponto a ser considerado é o fator mudança, que decorre de um diagnóstico preciso e imparcial do consultor.

Fatores relevantes para o processo de mudança e o processo evolutivo da consultoria na gestão de pessoas

A confiança é a base para qualquer relação profissional, pois pessoas sem credibilidade não conseguem ter e passar confiança em uma relação seja ela particular ou profissional é necessário interação.
Quando o consultor deseja realizar mudanças deve estar pronto para se deparar com possíveis objeções e resistências, apontar os defeitos e apresentar as soluções teoricamente é fácil, mas ao se aplicar na prática, as coisas mudam, algumas empresas ainda resistem às mudanças, pois demoram a processar que a empresa está passando por alguma dificuldade, o que dificulta ainda mais o resultado das ações do consultor.

O consultor deve ser acima de tudo, um facilitador dos processos de mudança compreendidos como altamente necessários e desejados simultaneamente por determinada organização, mediante o comprometimento produzido com seus dirigentes, líderes, formadores de opinião e, mais particularmente, com os profissionais de gestão de pessoas, parceiros neste desafio. (LEITE 2005, p.35)

Há duas formas de objeções, estas se apresentam como pessoas questionadoras que são críticos que querem saber mais sobre os assuntos abordados, entretanto, se contentam com uma resposta firme e segura.
A outra forma classifica-se como pessoas niveladoras. Seu comportamento se apresenta com preocupação em relação aos problemas internos, porém são pessoas que se preocupam mais de como farão objeções que com o problema propriamente dito.
A natureza das resistências se dá devido às novidades que são apresentados aos gestores.
Para que o consultor possa auxiliar com precisão o seu cliente é necessário primeiramente que ele não encare o fator resistência como algo pessoal. Em seguida abordar assuntos em que as opiniões sejam semelhantes e depois passar a pontos em que as opiniões sejam divergentes. A maneira mais simples de quebrar o “gelo” perante as diferenças é se interando com as pessoas mais otimistas e munidas de auto-estima que o grupo tem, pois esta terá o poder de convencer outras as novas modificações.
Este fator resistência não deve ser surpresa para o consultor de empresas, pois as vezes não é pela mudança mais pela previsibilidade das situações inovadoras que naquele momento não fazem parte da empresa.
Em função das objeções é necessário que se criem metas e soluções dentro do previsto e que também caibam no orçamento da empresa, quando estes se fizerem necessários.

Para Crocco (2005, p. 64), a consultoria é uma das bases na tomada de decisão de contratação, pois o cliente terá condições de projetar como serão satisfeitas as suas necessidades e desejos empresariais, bem como o grau de aceitação ou resistência ao trabalho do consultor.

O processo de evolução da consultoria se deu de maneira involuntária. As organizações possuíam departamentos tanto divididos por suas áreas, como o departamento de pessoal também. À medida que uma pessoa tomava a frente dos assuntos burocráticos da empresa como rescisão de funcionário, férias, contratações, treinamento e outros assuntos mais, ia surgindo a existência da consultoria de maneira informal, pois, sempre houveram colaboradores internos prestando auxílio a outros colaboradores a até mesmo aos diretores.
Para Leite (2005), já se admitia, embora com resistência, a possibilidade de administrar pessoas com base em ensinamentos e orientações advindas de profissionais conhecedores do assunto, emissores de opiniões e pareceres a respeito da política das organizações.
Segundo Kubr (1980), a atividade de consultoria passou a existir representada por uma pessoa ou grupo que tenha por responsabilidade não só a identificação e a investigação de problemas relacionados à política, organização, procedimentos e métodos, como também a recomendação adequada à resolução dos problemas.
Embora, não oficialmente já começava surgir a concepção da palavra consultoria, uma vez que já se associava a palavra consultoria como quem facilitava ou intermediava uma ação ou trabalho.

A atuação do profissional de consultoria

Ao atuar como um consultor independentemente da função, o consultor assume um compromisso que envolve um conjunto de regras que devem ser seguidas, de maneira a garantir a credibilidade e uniformidade no exercício de suas funções, quais sejam:
• Cumprir o código de ética e regras de conduta do consultor;
• Seguir as funções relativas exercidas; e
• Conhecimento na função que exerce.
A prática da consultoria só se dá pela experiência, pelo conhecimento que o consultor adquire em empresas anteriores, cada empresa é um procedimento novo, do qual visa se encaixar nas limitações da organização.
Inúmeros estudos foram realizados a cerca dos fatores que levam uma empresa a encerrar suas atividades em um horizonte muitas vezes inferior a três anos. Dentre estes estudos, destaca-se o realizado pelo Sebrae nacional no ano de 2005, segundo o qual 39% dos novos empreendimentos “morrem” antes de completar o seu primeiro aniversário.
Quanto ao exposto leva-se a questionar: qual é a principal causa do fracasso de tantas empresas?
Os fatores econômicos como a exorbitante carga tributária, as elevadas taxas de juros e a escassez de recursos destinados à produção vem a impulsionar os elevados índices de mortalidade das empresas instaladas no Brasil, cujos reflexos, inevitavelmente, também são observados em nosso Estado. A falta de planejamento por parte dos gestores é considerada o principal motivo do insucesso das empresas. Os imprevistos precisam ser trabalhados melhores e encaixados no planejamento.
O atual cenário caracterizado pela acirrada concorrência, implica, cada vez mais, o constante monitoramento do ambiente no qual está inserido o empreendimento. Para tal, faz-se necessário o desenvolvimento de habilidades mercadológicas, mediante a aplicação de técnicas administrativas que, proporcionarão a profissionalização da gestão da empresa.
Desta forma, ocorre a formalização de um plano de negócios ajustado à realidade do empreendimento, a determinação de metas a serem alcançadas, o registro, acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos, confrontando-os com as metas pré-estabelecidas; a integração de diversas áreas (finanças, comercial, recursos humanos, marketing, etc.), dentre outras, medidas, poderiam, seguramente , contribuir para o êxito do negócio. A interação dos diversos setores se completariam a fim de caminhar juntos para o desenvolvimento da empresa.
É nesse momento que a consultoria exerce sua função primordial: auxiliar os dirigentes na condução do processo de profissionalização do empreendimento, através da discussão das medidas a serem adotadas e implementadas.
A consultoria desempenha seu papel a partir do diagnóstico levantado em conjunto com os empreendedores da empresa. A organização faz uma prévia e o consultor aponta o caminho a ser seguido para que se possa solucionar os problemas levantados.
Ao contratar uma consultoria séria e ética, o empresário terá a sua disposição uma equipe multidisciplinar, qualificada tecnicamente, capaz de identificar e corrigir possíveis entraves, como também otimizar os demais pontos positivos. Pode-se dizer que o sucesso e o fracasso se originam do processo decisório.
Quanto a segurança das informações prestadas para o profissional do serviço de consultoria tem-se um contato alegando absoluto sigilo, além não somente o dever ético do consultor, mas também em cláusulas compactuadas quando da celebração do contrato.

Afirma Leite (2005, p.35): O consultor deve ser acima de tudo, um facilitador dos processos de mudança compreendidos como altamente necessários e desejados simultaneamente por determinada organização, mediante o comprometimento produzido com seus dirigentes, líderes, formadores de opinião e, mais particularmente, com os profissionais de gestão de pessoas, parceiros neste desafio.

Vale ressaltar que a consultoria jamais atuará de forma isolada, pois devem fazer parte das decisões, seus gestores que são maiores conhecedoras do seu negócio.
O consultor não será a chave de todas as respostas, porém um mediador entre o problema e a solução, já que não possui total autonomia para as decisões. O consultor irá impulsionar o processo de profissionalização resultando em uma maior visão do empreendimento.

O perfil do consultor na gestão de pessoas e a consolidação deste profissional no mercado

O consultor seja ele interno ou externo deve ser munido de habilidade técnicas e ser pautado por uma conduta ética implacável, seria a primeira característica a ser agregada ao seu perfil.
O comportamento do profissional deverá compreender as seguintes áreas: comportamento organizacional e gestão de pessoas; teorias da decisão e liderança; gestão estratégica; arquitetura organizacional; gestão de custos e de qualidade; psicologia de aprendizagem e didática; gestão de projetos; metodologia da pesquisa; estatística e legislação trabalhista.
Deverá ser qualificado quanto ao manuseio de ferramentas da informática, como softwares, elaboração de planilhas, gráficos e assemelhados. Se considerado os desafios culturais o perfil do consultor de excelência também terá que ter domínio sobre línguas estrangeiras.
Quanto suas habilidades, competências e comportamentos esperados do consultor, destaca-se o que ele deve ser:
• Observador atento e discreto;
• Empático;
• Excelente ouvinte;
• Flexível emocionalmente;
• Bom analítico e sistêmico;
• Paciente e perseverante;
• Bom educador;
• Bom vendedor e negociador;
• Inteligente e criativo;
• Disciplinado e bom administrador do tempo; e
• Autoconfiante e otimista.
Para Leite (2005), faz-se necessário que as definições acima expostas façam parte do perfil do consultor, embora a formação individual de cada um acabe por diferenciar as tendências e combinações daquelas exigências.
Green (2002), alerta que para aquelas empresas que pretendem reaproveitar profissionais do setor de recursos humanos para serem exímios consultores internos, devem mudar sua mentalidade.
Há diferença entre ser parceiro estratégico e um mero prestador de serviços. É preciso discernir para que este profissional não se prejudique nem como consultor nem como profissional de recursos humanos.
A consolidação do profissional no seguimento de consultoria pode representar uma problemática, uma vez que este processo deve estar sustentado pela vocação e não apenas um trabalho simples e eventual, é preciso se ter um conhecimento específico para que se possa dar auxílio necessário aos gestores das organizações.
A consultoria é uma das atividades mais antigas do mundo, pois, sempre às pessoas tem prestado auxílio umas as outras. Mas foi nas últimas décadas que ela vem sendo reconhecida como uma atividade remunerada e conseqüentemente como um negócio.
A consultoria pode ser considerada uma atividade perigosa, pois qualquer pessoa está passível a exercê-la mesmo sem a devida preparação. O problema é manter-se na atividade já que a mesma não depende apenas de sorte, mas de vocação e competência.
O sucesso da consultoria depende do nível de integração pessoal do consultor com os dirigentes da organização e da contribuição dos seus principais executivos, diz Panelli 1998, p. 52.
Sicoli (2001), fala que muitos consultores, principalmente aqueles que ocupavam cargos gerenciais nas grandes empresas, se esquecem que quando estão consultores são compradores do serviço de consultoria, mas ao se desligarem da empresa ocupam posição de vendedores. Eles precisam vender seu trabalho, porém alguns consultores são ocasionais, eles utilizam deste referencial apenas quando estão desempregados, e assim necessitam de um cartão de visita e não estão acostumados a tal situação, pois antes de se desligarem da empresa eram conhecidos como o fulano da empresa tal e ao saírem não são nada. São profissionais que não conseguem viver sem uma identidade profissional, mas que ao surgir uma vaga em emprego fixo logo abandonam a atividade de consultoria.

Dados geo-políticos do município de Três Lagoas

Três Lagoas pertence a mesorregião geográfica Leste do Estado de Mato Grosso do Sul, à beira do Rio Paraná e divisa com o Estado de São Paulo ligada direta com os principais pólos industriais do país e litoral através das rodovias Marechal Rondon e Castelo Branco, bem como a capital do Estado Campo Grande, o Pantanal e a Bolívia com a rodovia BR 262.
Constituída de vasta planície com ondulações leves, sendo mais acentuado na região Oeste, parte do distrito de Garcias, onde se destaca como acidente geográfico o morro da serrinha. Três Lagoas é caracterizada pelo clima tropical úmido, tem seu solo coberto quase em sua totalidade por vegetação típica de Cerrados. (LEVORATO, 1961).
Atualmente a cidade está passando por um vasto processo de industrialização, onde multinacionais estão vindo para cidade a procura de instalações permanentes. O comércio treslagoense de um modo geral cresce visivelmente, já há escassez de mão-de-obra qualificada e são necessários migrarem profissionais de fora. Já não se encontram hotéis na cidade, a demanda da oferta de emprego tem se dado mais que a procura. Os aluguéis extrapolaram, os terrenos já não se encontram mais a venda.
Enfim a cidade passa por bruscas modificações, com o fator mudança denominando a cidade, empresas de consultoria e prestação destes serviços vigoraram com mais ferocidade, onde pode-se verificar maior necessidade de consultores por parte das empresas que se instalaram em Três Lagoas.
A partir das informações auferidas pôde-se realizar em Três Lagoas / MS uma pesquisa com 19 empresas de diferentes atuações e tamanhos.Verificou-se os indícios de contribuições surgidas a partir da implantação e do desenvolvimento dos serviços de consultoria. A pesquisa foi fundamentada pela utilização do método de aplicação de Questionário e pôde avaliar o quão importante as empresas consideram estes serviços.
A visão que os empresários estão de seus negócios geram a necessidade pela busca de diferenciais, o que eles estão encontrando na consultoria empresarial, provenientes da dimensão do crescimento que Três Lagoas vêm passando.
A consultoria empresarial é uma ferramenta rica em inovação é um diferencial estratégico e se torna cada vez mais expressiva para o sucesso é conduzida através de diagnósticos e recomendações advindas da necessidade que a empresa tem.
Análises comprovam os resultados positivos que as empresas obtêm através destes serviços, é gratificantes para todo e qualquer empresa que almeja o sucesso empresarial.
Perante as informações coletadas obtêm-se os seguintes resultados:




















Gráfico Nº 1

1) Quantos colaboradores fazem parte do quadro funcional da empresa?
















Fonte: Bonadiman

De acordo com os dados alcançados nota-se maior ênfase nas empresas que possuem de 15 a 35 funcionários, onde se obteve 60%. Logo pode-se verificar que empresas de 35 a 55 colaboradores obtêm-se 27% desta fatia. De 10 a 15 têm-se 0%, de 105 a 255 funcionários 9% e por fim de 55 a 105 colaboradores 4%.
Perante os resultados obtidos pode-se notar que as empresas de pequeno porte consideram de fundamental importância a idéia dos serviços de consultoria para sua melhor gestão.

Gráfico Nº 2

2) Atualmente a empresa está desenvolvendo o trabalho de Consultoria?











Fonte: Bonadiman

Como pode-se verificar no gráfico, 55% das empresas entrevistadas acreditam nos novos projetos e idéias advindas de profissionais conhecedores do processo de consultoria, como melhoria para a gestão de sua empresa. Elas conseguem visualizar a consultoria como um processo evolutivo que cresce de acordo com o crescimento da mesma. As empresas percebem esta prestação de serviço como um instrumento de auxílio e não um processo milagroso como algumas empresas acreditam ser quando estão a beira da falência.
Já 45% das empresas no momento não utilizam a consultoria como uma ferramenta diferencial para sua gestão, nota-se que algumas delas ainda não aderiram a este serviço por alegarem que só são necessários em último caso dentro da organização, quando deveriam utilizar os serviços como meios preventivos para uma melhor gestão.

Gráfico Nº 3

Em caso de resposta negativa, há quanto tempo a empresa deixou de receber os serviços de Consultoria?











Fonte: Bonadiman

Diante dos dados obtidos percebe-se que 63% das empresas estão acima de 1 ano sem os serviços de consultoria, já entre 3 e 6 meses chegam a 17% e por fim de 6 a 9 meses 20% das empresas estão em processo contínuo pela busca dos serviços de Consultoria

Gráfico Nº 4

3) De acordo com a realidade da sua empresa, quais os pontos que contribuíram para a implantação da consultoria empresarial?
















Fonte: Bonadiman
Perante a análise dos resultados pode-se observar que as empresas de um modo geral buscam melhorias semelhantes para as suas empresas como por exemplo:
• Tornar a empresa mais eficiente e competitiva 30%;
• Aumento de produção 20%;
• Fatores que agregam melhorias na organização 17%;
• Comunicação transparente e de fácil compreensão 14%;
• Motivação de pessoal de modo geral 10%; e
• Redução dos conflitos internos 9%.
As empresas ao contratarem os serviços de consultoria esperam retornos positivos, mas para que isso ocorra é necessário que haja a máxima interação e responsabilidade ética perante a empresa contratada para prestar estes serviços. É preciso que se tenha união para alcançarem o mesmo objetivo, o êxito na gestão da empresa.


Gráfico Nº 5

4) A empresa alcançou os objetivos esperados pela Consultoria Empresarial?


Fonte: Bonadiman

A partir do gráfico acima podemos verificar que 51% das empresas obtiveram os resultados esperados e 40% delas estão em processo, em contrapartida apenas 1% não obteve o resultado esperado. É notável a satisfação das empresas com relação aos serviços de Consultoria nas empresas.

Gráfico Nº 6

5) O consultor soube conduzir o processo de mudança no procedimento da Consultoria conforme a realidade da empresa?









Fonte: Bonadiman
Diante de 50% das empresas pesquisadas as mesmas afirmaram satisfação nas condições do consultor, pois disseram que ele soube conduzir de maneira satisfatória e coerente o rumo da empresa. Parte das empresas ou seja, 41% delas alegaram satisfação parcial no decorrer dom processo, pois admitiram que poderia ter sido melhor, através de estudos e análise de dados pode-se afirmar que parte dos processos sem sucessos decorrem de uma falta de diagnóstico preciso da real situação da empresa, desde os recursos em caixa até a prática dos serviços.

Gráfico Nº 7

6) A empresa seguiu os conselhos e caminhos propostos pelo consultor empresarial?

Fonte: Bonadiman

O gráfico acima demonstra que 66% das empresas aderiram com responsabilidade os caminhos viáveis que foram apontados pelo consultor. Em contrapartida 26% aderiram parcialmente, o que se entende diante disto é que as empresas estão aos poucos se enquadrando nessa nova forma de se expor no mercado, algumas ainda têm receio em seguir as coordenadas de alguém de fora, falta a conscientização por parte da liderança sobre a importância da consultoria dentro da empresa.

Gráfico Nº 8

7) Quais as dificuldades para a implantação de mudanças na rotina da empresa sugeridas pela Consultoria?


Fonte: Bonadiman

Observa-se que parte das dificuldades provêm ainda 33% dos problemas relacionados a liderança. Outra boa fatia deduz-se pela falta de tempo em 22%. O fator resistência por parte dos funcionários se deu em 19%. Já pode-se perceber também que apenas 11% são por problemas financeiros o que nos surpreende.
Diante dos resultados auferidos precisa-se conscientizar cada vez mais as empresas de que estas dificuldades são superáveis, desde que haja total cooperação da equipe.
Pode-se dizer que a liderança é a chave do sucesso empresarial em competitividade e diferencial no mercado. Uma boa liderança advinda de um excelente preparo, pode fazer milagres dentro de uma empresa. Podemos verificar que apenas uma fatia das empresas pesquisadas são problemas financeiros o que neste caso se torna evidente que a contratação destes serviços é acessível por boa parte das empresas.

Gráfico Nº 9

8) Qual o grau de satisfação obtido pela consultoria na empresa?














Fonte: Bonadiman


É notório que a Consultoria traz resultados satisfatórios, pois parte das empresas pesquisadas 35% delas consideram terem tidos bons resultados vindos da Consultoria. Já 40% alegam êxito no andamento da empresa provido pelo consultor. Apenas 15% consideraram os resultados regulares.
Pode-se definir que o exímio resultado que a Consultoria tem proporcionado às empresas, faz com que cada vez mais estes serviços se insiram nas organizações, tanto nas empresas de pequeno como grande porte também.











Gráfico Nº 10

9) Os custos relacionados aos Serviços de Consultoria estão dentro dos recursos financeiros da empresa?













Fonte: Bonadiman

Ao se analisar o gráfico pode-se verificar que 65% das empresas acreditam que os valores Cobrados pelos serviços de Consultoria estão dentro dos padrões da empresa, quebrando paradigmas de que estes serviços são geradores de resultados relevantes para o potencial das empresas.
Enfim, a Consultoria é um elemento inovador e impulsionador de ovos resultados, seu valor investido traz recompensa à organização com relação a resultados e torna a empresa cada vez mais competitiva no mercado.

Conclusão

Depois de realizada todas as etapas do presente trabalho, pode-se afirmar que cada vez mais os empresários estão conscientes da importância da Consultoria para suas empresas, visto que as empresas familiares ou de pequeno porte ainda possuem certa resistência a este tipo de trabalho, uma boa parte delas já aderiram os serviços e obtiveram excelentes resultados, como pôde-se observar na pesquisa.
É de fundamental importância ressaltar que o consultor não tenha apenas conhecimentos teóricos mas que saiba aplicar técnicas e metodologias bem definidas conduzindo a empresa, e possibilitando caminhos e alternativas que tragam benefícios a ela.
A Consultoria tem sido uma das ferramentas decisivas para a obtenção do sucesso empresarial, possibilitando mudanças de postura e trazendo soluções criativas e práticas, auxiliando na tomada de decisão, e prevendo assim o futuro da empresa.

Bibliografia

CROCCO, Luciano; GUTTMAN, Erik. Consultoria empresarial – 1. ed.- São Paulo: Saraiva, 2005.

GREEN, Marnie E. Consultoria interna de recursos humanos in: LEITE, L.A.M.C. Consultoria em gestão de pessoas. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1980. p. 51.

KUBR, Milan. Consultoria _ Um guia para profissão in: LEITE, L.A.M.C. Consultoria em gestão de pessoas. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1980. p. 22-23.

LEITE, Luiz Augusto Mattana da Costa; et all. Consultoria em gestão de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

LEVORATO, Adão Valdemir, 1961- Três Lagoas: Dama em Preto e Branco, 1918-1964/ MS: Graf Set Ltda., 1999.

RUBENS PANELLI. Consultoria de gestão e as pequenas e médias empresas. RH em Síntese, n. 20, p. 52, jan/fev.1998.

SICOLI, Carlos R. Consultoria externa: os dilemas das empresas e dos consultores. Jornal Estado de Minas. 2001. p. 39.
Autor: taiane karina parra bonadiman


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