EMPOWERMENT: Como Ferramenta de Liderança



Observar-se que nem todos os líderes são “chefes” e que nem todos os “chefes” são líderes e na verdade os líderes estão presentes em todos os níveis de uma organização.
Um dos papéis do líder é criar o sentido e a razão da existência da equipe. É de fundamental importância criar desafios e dar autonomia para que em conjunto as decisões sejam implementadas.
As organizações tendem a buscar o empowerment, ou seja, dar autonomia as pessoas para que efetivem as mudanças necessárias ao ambiente de trabalho e a tomada de decisões pertinentes ao seu nível hierárquico.
Para entender melhor, empowerment é o termo usado para designar o processo de delegação e atribuição de tarefas, acrescido do poder para decidir sobre elas; traz em si as mesmas características, exigências e dificuldades inerentes ao antigo e conhecido processo de delegação, com a diferença que enfatiza a tomada de decisão do indivíduo sobre as coisas que interferem diretamente sobre o seu desempenho; enfatiza a autogestão (REIS et al., 2005, p.87).
Conforme Levek & Malschitzky (2002, p.41), podemos observar alguns princípios que são necessários para proporcionar empowerment:
§ deixar claro às pessoas quais são suas responsabilidades;
§ dar-lhes autoridade correspondente às suas responsabilidades;
§ estabelecer padrões de excelência no resultado do trabalho;
§ identificar e oferecer treinamento e desenvolvimento necessários para a satisfação dos padrões estabelecidos;
§ fornecer informações e conhecimentos;
§ oferecer feedback sobre o desempenho de cada pessoa;
§ reconhecer as pessoas por suas realizações;
§ confiar na equipe de trabalho;
§ dar permissão para errar, analisando os erros como referência para os futuros acertos;
§ tratar as pessoas com dignidade e respeito.
Para ser bem sucedido como líder o “chefe” deve saber lidar com aspectos relativos à comunicação, motivação, as relações interpessoais, a dinâmica de grupo e ao trabalho em equipe.
Para isso o líder precisa estar atento para criar um ambiente propício à integração e ao trabalho coletivo, fazendo com que o grupo sinta-se disposto e motivado em busca do objetivo e as metas a serem alcançados. A responsabilidade do líder é gerar meios para que a equipe trabalhe em prol do objetivo comum.

REFERÊNCIAS
BORGES, AF. Liderança em tempo de mudanças. 2007 (Monografia) MBA em Gestão de Pessoas, Universidade Severino Sombra, Vassouras/RJ.
HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. 17º edição (trad. Maria da Conceição Fornos de Magalhães) RJ: Sextante, 2004.
LEVEK, Andréa Regina H. Cunha; MALSCHITZKY Nancy. Liderança. In: Gestão do capital humano. Coleção Gestão Empresarial. Curitiba - PR: AFESBJ, FAE, Business School, Gazeta do Povo, 2002, pág. 33-46.
REIS, Ana Maria Viegas; TONET, Helena; BECKER JR., Luiz Carlos; COSTA, Maria Eugênia Belezak. Desenvolvimento de equipes. Série Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
Autor: Acácio Fonseca Borges


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