Karl Marx: Profeta ou Cientista Social?



Diante do atual contexto mundial, não poderíamos deixar de lembrar Karl Heinrich Marx. Mas em que prisma deveríamos analisar seus estudos, seria ele um profeta ou um filósofo com idéias revolucionárias?

Karl Marx foi idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim.

Considerado o pai do socialismo, Marx escreveu diversas obras que analisavam a realidade social de sua época, sempre criticando a exploração do trabalho humano para a obtenção de lucro. E Marx escreveu sobre o colapso do capitalismo, mas como ele sabia?

Na verdade, pelo que conta a história, os profetas sentiam o futuro, tinham visões ou sonhos, Marx não teve tais recursos místicos, mas acertou, assim como uma profecia.

E os efeitos deste colapso vêm se acentuando com o passar dos anos, inicialmente imperceptíveis e agora com força. Senão vejamos: os constantes atos de violência gerados pelo desemprego, pela miséria, pela corrupção com origem na ganância humana, resumidos na idéia da exploração da mão de obra, na troca de homens por máquinas e na criação do chamado exército de reserva, os desempregados com mão de obra baratíssima e trabalhos em condições degradantes, tudo em nome do resultado financeiro.

Outro sinal do colapso está na quebradeira de banco e as baixas históricas das bolsas de valores que transformaram em poeira bilhões em dinheiro em todo mundo, um prenúncio de recessão, desemprego e miséria que reflete no povo trabalhador, por conta da exploração do mercado financeiro que não reage apesar dos bilhões despejados na economia mundial a fim de salvar bancos que são, em fim, genuínos exploradores.

Ainda sobre o exército de reserva apontado por Marx ele afirma que quanto maior for esse exército, maior será a miséria do povo. Em nossa opinião, quanto maior o número de desempregos, maior será o número de pessoas na miséria e conseqüentemente, maior serão os índices de criminalidade e violência, ou alguém acredita que podemos separar estes dois referenciais de condutas humanas da relação de trabalho e exploração da mão de obra? Por óbvio que não.

E para o futuro, arriscamos fazermos uma profecia. Ele será pior. Sim, pois o homem seguirá sua caminhada rumo a sua própria destruição, a sua ganância será mais forte e o tornará mais irracional em sua jornada na busca do poder e do dinheiro. O transformando assim, em vítima de si próprio.

Aliás, o que fizemos não foi uma profecia, foi uma análise da trajetória humana apontando uma perspectiva de futuro. Exatamente o que fez Marx, só que o fez de forma brilhante o transformando em um profeta do povo que usou caneta, papel e olhos nas relações sociais para prever os resultados maléficos desta forma de exploração humana: o capitalismo, que traz pobreza, miséria e gera quase todos os tipos de violências seja pela ganância para ostentar riquezas no caso dos corruptos e ladrões de colarinho branco, ou seja, no roubo cometido pelo pai de família, desempregado e desesperado que precisa dar de comer aos filhos.

Uma sugestão para a problemática estaria no investimento mundial para a diminuição da fome e da pobreza, na busca pela criação de empregos, trazendo justiça e equilíbrio social. Para tanto, seria necessário direcionar recursos para países pobres para atendimento deste fim, e não para salvar bancos mal administrados e falidos. Diminuindo assim os efeitos do capitalismo sobre os pobres.

Essa foi a nossa contribuição de hoje, até a próxima.
Autor: Geverson Aparicio Ferrari


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