QS - QUOCIENTE DE SABEDORIA



Neste texto procuro refletir sobre o que é a verdadeira inteligência.
Convido cada pessoa a ler o texto e ver como anda o seu QS (Quociente de Sabedoria)...
Essa é a inteligência que realmente importa. A inteligência que reflete a pró-atividade existencial do ser humano!


IGNORANTES E INCONSEQUENTES!

Estamos na Terra de passagem. Aqui nosso espírito ganhou um corpo físico, adaptado às necessidades da jornada e preparado para a busca incessante da nossa evolução.

Porém, não somos capazes de prever quando essa nossa jornada acabará. Poderá ser hoje, amanhã, daqui a vários anos, ou então décadas. Mas uma coisa é certa: o nosso corpo físico, por mais que evolua a ciência, jamais será eterno.

A natureza é igual ao nosso corpo. O Pai nos forneceu uma natureza que também não é eterna, e que necessita ser cuidada, recuperada e bem tratada constantemente. Infelizmente estamos fazendo exatamente o contrário.

Quando a Terra acabará? Embora existam muitas teorias, esse conhecimento pertence somente à Deus. Porém irmãos, não estamos ouvindo ao Pai, e estamos criando o nosso próprio apocalipse. Apocalipse moral, e em breve, apocalipse ambiental. Parecido com o Apocalipse da Bíblia...Quem diria que nós seríamos os responsáveis pela nossa própria extinção? Em breve somente nos restará a fé e a esperança... Bem que Mestre Jesus orientou a nossa sociedade a se desenvolver sob regras de amor ao próximo, justiça, humildade, igualdade e paz.

Temos visto a intensificação de fenômenos climáticos extremos. Atualmente a Argentina e o Estado do Rio Grande do Sul estão enfrentando terríveis secas, comprometendo a produção agropecuária. Perdas que refletirão nas já combalidas economias... Contrastando com esse cenário, os Estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, têm enfrentado terríveis enchentes, onde já perdemos quase duas centenas de vidas. Perdas também, inclusive materiais...

Muitas explicações têm sido dadas. Eufemisticamente, alguns dizem que isso se deve a “Zona de Convergência do Atlântico Sul”. Que em virtude da elevação da temperatura do oceano, a evaporação também aumenta, gerando grandes chuvas no continente. Outros dizem que as correntes estão desordenadas. Que a natureza está “maluca”.

É incrível como o ser humano sempre quer tirar o corpo fora quando ocasiona algum problema, se fazendo de desentendido. É claramente perceptível que a seca e as enchentes são consequências do Aquecimento Global, que já está sendo sentido. Não só no Brasil, mas no mundo todo. E a mídia tenta suavizar a situação... Antigamente chamavam de “La Nina” ou “El Nino”. Mas e quando foi que os dois fenômenos ocorreram simultaneamente?

É impossível que a população não sinta o agravamento das mazelas ambientais, quase de maneira multiplicativa, a cada ano que passa. Infelizmente muitos reconhecerão essa verdade somente quando forem diretamente atingidos, pois de outra forma, a tendência é permanecer de olhos fechados para não precisar mudar os hábitos que a situação exige... Tais como: andar menos de carro e usar transporte público, economizar água, energia, comer menos carne, lavar menos o carro, reciclar, plantar árvores, instalar painéis solares nas casas, enfim... Essas mudanças dependem tanto dos governos, quanto de cada um de nós.

Na melhor das hipóteses teremos um aumento de 2º C até 2030. Se com uma elevação quase imperceptível, o organismo Terra já reage desse jeito, imagine com a sua febre elevada em mais de vinte vezes? E tudo isso refletindo numa intensificação multiplicativa dos fenômenos... A crise econômica é a ponta do iceberg...

Os governos não param de injetar dinheiro na “economia”, a fim de evitar quebra de empresas e demissões. E mesmo assim as demissões continuam acontecendo. Na casa das centenas de milhares. Novas projeções indicam que teremos a perda de 50 milhões de postos de trabalhos no mundo, somente no ano de 2009. Por mais dinheiro que os governos dêem as empresas, ele somente servirá para encher o bolso dos ricos, presidentes e diretores. Dificilmente chegará para causar algum benefício ao empregado...

Nesse humilde trabalho que desenvolvo, eu já havia dito que a partir de 2008 as crises viriam, e que todos teriam de reagir bem as perdas. Alguém me escutou? Além do que, essa crise financeira não será superada, uma vez que tudo se intensificará com as crises ambientais. Estamos diante de um quadro dificílimo. O dinheiro está sendo empregado incorretamente. E entraremos num círculo vicioso entre essas duas crises, onde uma alimentará a outra. Semelhante ao processo de uma bola de neve que vira avalanche...

Se faz urgente que os governos empreguem recursos em massa nas energias limpas. As pessoas que estão sendo demitidas das empresas podem ser empregadas para a construção de painéis solares, aproveitamento de energia eólica, plantio de árvores, enfim, na substituição dos combustíveis fósseis e na preservação e recuperação do meio ambiente. É uma mão-de-obra que pode ser aproveitada, por ser qualificada, ou de fácil qualificação/ adaptação. Se esse dinheiro que está sendo dado às empresas fosse aplicado dessa maneira, os resultados seriam infinitamente superiores, tanto para o povo, quanto para o Planeta. Essa crise reflete a crise do capitalismo, que já acabou com milhões de vidas e agora está acabando com as nossas vidas. Nem tudo vale a pena por dinheiro... A ganância encontra limite na crise; e a crise encontra limite no caos.

Eu realmente pensava que o novo líder mundial percebesse por conta própria a verdade que escrevemos neste texto. Porém, hoje mesmo ele está lutando para liberação de centenas de bilhões de dólares para ajudar as empresas. É bem verdade que o Presidente Obama está preocupado com o meio ambiente, como não poderia ser diferente. Mas acredito que ainda não tenha percebido a real situação de sinergia entre as crises. E a imprescindível mudança de rumos...

Então mais uma vez escrevemos um texto comentando essa grande verdade. E faremos isso até que sejamos escutados. Esse é o nosso trabalho. Essa é a nossa missão.

O mundo anda muito errado. O dinheiro empregado na crise, e que não surtiu qualquer efeito, já seria muito mais que o suficiente para diminuir sobremaneira as nossas emissões de carbono. Seria mais que o necessário para acabar com a fome no mundo, e consequentemente diminuir drasticamente a criminalidade e reduzir as desigualdades sociais. De que forma queremos construir um mundo melhor e mais feliz, se continuamos enraizados nos mesmos erros que guiaram as ações das gerações que nos precederam?

Já passou da época de surgir uma geração mais consciente dos seus atos. Que não pense somente a curto prazo, mas na real sustentabilidade do Planeta e da raça humana. Onde o dinheiro e a ganância não sejam os guias de todas as ações e de todos os conceitos. Que realmente se preocupe em construir um mundo mais fraterno e justo. Que finalmente enxergue o valor do próximo e veja que sem igualdade e justiça jamais haverá paz.

Espero que essa geração seja a próxima. A geração dos nossos filhos. Que eles sejam mais sábios que nós e aprendam a crescer juntos, como se o mundo fosse um bloco único. O bloco dos filhos de Deus. E essa tarefa cabe a nós realizar. Cada pessoa deverá ser responsável pela evolução moral e, porque não, espiritual do seu filho.

Mas para que isso aconteça, devemos, ao mínimo, nos esforçar em entregar um mundo habitável para eles. Caso contrário, se essa futura geração realmente existir e se desenvolver, poderá ser que ela nada possa fazer, a não ser esperar o fim do mundo e tentar se refrescar de alguma maneira enquanto espera o “Apocalipse”.

O mundo está com febre. Uma terrível pneumonia. Tanto nós como o Planeta. Nós estamos delirando por não enxergar o caminho que deve ser seguido. E a Terra está aquecendo diretamente proporcional ao nosso delírio. Nesse momento em que a sociedade não escuta o que os homens desapegados de interesses tem para dizer, só me resta rezar, e pedir para Deus ter misericórdia da nossa ignorância e da nossa inconsequência.

Perdão Pai! Nós não sabemos o que fazemos! Tenha piedade de nós!

“Quando a última árvore for derrubada;
Quando o último rio tiver secado;
Quando o último peixe for pescado;
Os homens perceberão que dinheiro não se come!”

E aí... Será tarde demais...
Autor: Víctor Lückemeyer Machado Carrion


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