FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL



FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por: Sonia das Graças Oliveira Silva

RESUMO

É evidente a necessidade de aperfeiçoamento constante, permanente, visando preparar os profissionais de educação e automaticamente melhorar o atendimento às crianças de zero a seis anos. Para enfrentarmos os desafios da sociedade globalizada não podemos abrir mão de valores de solidariedade e construção coletiva, é preciso lutar contra os erros e a exclusão com intuito de construirmos juntos um novo futuro. Para isso é necessário muito empenho dos governos, elaborando uma política global de formação elevando os níveis da formação inicial, condições de trabalho, carreira e formação continuada.
Há necessidade de se vencer a distância entre a realidade da escola e o contexto social, visto que a formação docente acompanhada de treinamentos e reciclagens está sendo implantada de diversas formas, revelando um contraste entre os recursos despendidos para esta formação e a pouca alteração na prática docente e aprendizagem do aluno.
Autores apontam falhas na escola caso não se renove os cursos de formação de professores. E afirmam que o professor primário formado em regime de treinamento em serviço, em nível superior, será o melhor mestre da prática de ensino nos cursos normais.
Os conteúdos, as habilidades didáticas e a competência política são as três dimensões das quais se deve partir para a preparação dos profissionais da educação. Outros autores consideram que boa parte dos problemas relativos à formação do educador no Brasil, não depende de grandes formulações teóricas, sendo questões práticas dependem somente de vontade política. São muitas as idéias, mas poucas se tornam realidade.
Existe um abismo entre a prática docente na escola e o saber produzido pela pesquisa, pelos novos conhecimentos sobre a educação.
Linhares (1996) destaca a irônica realidade de um país que tem mais de seis mil dissertações de mestrado e não consegue despertar do pesadelo de conviver com “uma escola pública que se esvai”. (p.143)
Refazer a profissão docente e não somente melhorá-la, este é o desafio da formação continuada. Neste processo estão os saberes produzidos na academia e os saberes e experiências acumulados pelos professores. Devemos incutir nos profissionais a crença de que vale a pena investir na formação em serviço.
Conclui-se que a formação continuada, a educação em serviço é prática social, dever de Estado e direito dos profissionais, passando também pelas instituições particulares de ensino.
Para valorizar os conhecimentos que as crianças possuem garantindo a aquisição de novos conhecimentos, é necessário que o profissional reconheça as características da infância. A formação continuada precisa salientar a dimensão cultural da vida das crianças e adultos, de maneira que as crianças aprendam com a história vivida pelos mais velhos e estes vejam a criança como sujeito histórico, social e cultural.









REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

MELO, Dinorá Machado; SOUZA E MELLO, Maria Lúcia de; CARVALHO, Maria Cristina. Formação continuada de profissionais da educação infantil: dos fios da história aos desafios da prática.
Autor: SONIA DAS GRAÇAS OLIVEIRA SILVA


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