Auto-estima



Eu sou burro(a)! Quantas vezes você diz isso por dia? Quantas vezes você afirma e reafirma falsas idéias a seu respeito?
O que você está tentando fazer: algo que conhece e lhe dá prazer ou tenta realizar o que está na moda ou que agrada a maioria?
A que apelo está atendendo: ao seu próprio ou do grupo ao qual pertence?
Muitas são as oportunidades e realizações, da mesma forma que diversas são as potencialidades humanas.
O que acontece, geralmente, é que um indivíduo com grande potencial para uma determinada área desvia sua atenção para outros campos mais lucrativos, mas que embotam sua criatividade, seus sentidos. Sem conseguir adaptar-se cria rótulos pejorativos para si mesmo.
O ser humano não é burro, ao contrário, é dotado de inteligência e poder criativo. Tem diante de si inúmeros caminhos ou escolhas. Todavia, não ouve sua interioridade. Age por impulso, interesses diversos e não mais inventa, descobre, inova... Faz cópias! Copia o que é comercial, o que traz “status”; copia o que faz o outro feliz na vã tentativa de preencher seu vazio existencial porque, despido do sentimento de auto-valor, visa o que está fora, aquilo que lhe dá a ilusão de segurança, poder e sucesso.
A inteligência se sobressai na execução de uma tarefa que toca o homem em sua sensibilidade. Não há poder criativo onde não há envolvimento. O homem não é, nem está burro. O homem é levado pelas circunstâncias e está ausente de si mesmo, contrariando sua natureza, seus dons e vivenciando apenas o supérfluo, o momentâneo.
Ser inteligente não é saber tudo, conhecer tudo, ter todas as respostas, mas conhecer e respeitar suas limitações, saber aproveitar seus dons naturais. Ser inteligente é valorizar seus atributos, aperfeiçoar, buscar conhecimento.
Se o homem tivesse o poder de saber todas as coisas não precisaria um do outro, viveria sozinho, não desenvolveria o altruísmo, os sentimentos de amor e amizade. Vivemos em grupos também por conta de nossas limitações, interagimos aprendendo e ensinando, criando e vendo criar, porque se não construímos prédios, sabemos construir máquinas; se não sabemos costurar, sabemos cozinhar e assim por diante, servindo aos nossos propósitos e à serviço do grupo em que vivemos.
Autor: Isabel Ruiz


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