Saudade, saudades com “s” momentos...



Ontem, na rua, vi duas pessoas que trabalharam comigo no passado. Legal! Fiquei superfeliz por revê-las e curiosa para saber o que estavam fazendo. Queria pagar um café, dar risada e fazer uma gostosa retrospectiva daquele tempo. Porém, não deu.
Estava todo mundo com pressa e ficamos num olhar, empatamos no abraço e, entre risos, despedimo-nos.
Daí não tem como deixar de colocar um grande “S” no final da palavra saudade. Foram momentos felizes e risadas gostosas. Em todos os lugares em que trabalhei, parecia uma aluna na escola, esforçando-me para tirar boas notas, mas também brincando, fazendo estripulias e amigos eternos. Há uma idéia muito errada de que funcionários são escravos. Ora bolas! Se o fossem, teriam esferas de aço acorrentadas aos tornozelos. Não poderiam circular entre os departamentos, rir, fazer amizade e ir embora para suas casas no final da tarde, e tampouco ganhariam por isso. Quando trabalhamos para uma empresa, estamos prestando um ofício, ou melhor, trocando serviço por dinheiro, que eventualmente trocamos por bens e serviços para nossa subsistência.
Isso deve ser prazeroso e rico de aprendizado e recompensa.
Não seja tão duro consigo mesmo e aproveite o hoje para sentir saudade(s) depois.
Autor: Débora Martins


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