Crime rápido, imprensa sensacionalista e humanidade



este é um texto uqe retrata sobre o caso Isabella Nardoni, esquecido ao seio da mídia e prestes a completar um ano; e como os valores sentimentais estao se desfragmentando com o capitalismo...


Crime rápido, imprensa sensacionalista e a humanidade

Hoje dia 19 de março de 2009, antecede em 10 dias uma triste dada para a história da nosso país e posteriormente da humanidade. Pois, no dia 29 de março de 2008 foi encontrada caída no jardim de um prédio na zona norte de São Paulo um anjo em roupagem de menina: Isabella Oliveira Nardoni.
Tavez se fosse uma abelha atarefada todo o dia trabalhando, meu coração nunca se lembrasse desta linda menina, pois estaria tão atarefado que não seria teria tempo nem para ter sentimento.
Por 34 minutos os bombeiros tentaram reanima-la, infelizmente sem sucesso algum. Estava morta para nós, não para sempre.Sim é fato que milhões já morreram, o fato é que por traz de cada estatística há uma vida, um ser humano.
Florescia daí uma rede de investigações, com falácias, falsos sentimentos e degradação da natureza humana (utópica). O humano é o único que pode nutrir seu sentimento a sua vontade, chorando quando se esta feliz e sorrindo com ódio. Cada ser humano é um estranho abstrato a ele mesmo.
Nossa sociedade desmantelou a rede de sentimentos tida entre nós, sucumbiu a cristalização de relações sociais em função do pagamento pronto. Esta é a única vértice que nos liga, esquecemos dos laços que poderiam ser feitos apartir do amor. Sentimento que é propicio a construção apartir de qualquer relação, de qualquer forma e qualquer humano.Somos fruto do que temos ou do que somos?
Meio a “marolinha” e Obama, esquecemo-nos deste lindo anjo que fora assassinado, apenas despertarmos quando é tocado para nos a trombeta sensacionalista de algumas empresas por ai. Quando ocorreu o crime, muito se publicou, fotografou e noticiou. Mas será que na “horti-fruti” da imprensa terá espaço para se lembrar da Isabella, é sim pois quem irá substituir Melancias, moranguinhos, jacas e outras frutas mais por um sorriso inocente que falava e demonstrava o mais puro sentimento do ser humano que fora silenciado momentaneamente? Esta é a imprensa em sua maioria, é a lei do IBOPE. Fazer o que?
Venho através desta simples carta repudiar o comportamento comum. Temos que nos libertarmos ao sensacionalismo e lutar por uma imprensa laica e democrática, onde reine o bem da humanidade e não apenas o bem comercial, o bem do lucro.
Pobre anjo de sorriso cativante, pela bestialidade humana em “tempos modernos” foi brutalmente assassinada. Nunca será esquecida...


Danilo da Silva Ramos, estudante de história UGB
Quatis – rio de janeiro
Autor: Danilo da Silva Ramos


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