DICAS PARA TER UMA BOA SAÚDE FINANCEIRA



Por Silvio Bianchi: Coach Pessoal e Profissional
Coach Financeiro


O Equilíbrio Financeiro não depende de quanto ganhamos, mas de como gastamos o que ganhamos.


Ao longo da minha vida profissional, seja como assessor financeiro de organizações ou como coach financeiro, muitas pessoas tem-me solicitado dessas “dicas” para atingir a saúde financeira.

Geralmente, antes de falar acerca dessas “dicas” eu faço uma pergunta: O que você entende como saúde financeira? Aí as respostas variam segundo quem as responde, mas quase todas elas contêm palavras tais como: sonhos, segurança, pagar as contas, poupar, ajudar a, não me preocupar por; comprar, entre outras.

Mais do que falar acerca de uma definição de SAÚDE FINANCEIRA, eu gostaria de falar acerca do que é necessário para ser saudável desde o ponto de vista financeiro:
1) Saber quanto ganha;
2) Saber quanto gasta;
3) Saber quanto deve (se tiver dívidas); e
4) A fórmula:

Ganhos Líquidos - (Poupança + Gastos + Parcela de dívidas + Cartão de Crédito) > 0

Então, estamos frente a uma pessoa com saúde financeira quando a diferença entre seus ganhos líquidos e o total composto pelo valor destinado à poupança mais os valores destinados a pagar seus gastos mais os valores destinados a cancelar as parcelas de financiamentos (dívidas) mais o valor a ser pago pela fatura do cartão de crédito é positivo. Ou seja, após deduzir todos esses valores dos ganhos líquidos, ainda sobra dinheiro.

Isto deve acontecer todos os meses? Poderia acontecer que num certo mês a fórmula seja negativa, mas esse valor negativo deve ser coberto com parte do saldo da poupança (dinheiro guardado a curto prazo).

Agora que temos uma idéia acerca do que é necessário para ter saúde financeira, vamos falar acerca de algumas dicas:

- Mantenha um registro atualizado de TODAS suas receitas e despesas.
- Poupe, como mínimo, um 10% dos ganhos líquidos.
- Planifique suas despesas mês a mês (não se esqueça dos meses do “Ipê” - IPVA, IPTU - e do ajuste anual do IRPF).
- Coloque as despesas fixas (aluguel, condomínio, impostos, seguro de saúde, colégio, alimentação e vestimenta básicos) como prioritárias.
- Cuidado com o cartão de crédito.
As despesas com o cartão de crédito devem fazer parte do orçamento mensal.
No final do mês, a fatura do cartão deve ser paga em forma integral.
O valor da fatura deve caber dentro da fórmula. Ou seja, a fórmula não pode virar negativa por causa do cartão.
- Cuidado com as despesas parceladas, elas também serão pagas (e fazem parte da fórmula!!).
- Cuidado com o cheque especial.
- Se tiver dívidas, após regular seu orçamento, negocie com os credores o valor das parcelas a serem pagas, cuidando de manter a fórmula no positivo.

Estas dicas são algumas das mais importantes para gerir seu dia-a-dia financeiro, mas não são as únicas. Num próximo artigo, vamos falar acerca dos sonhos e de como financiá-los.

Provavelmente você deve de estar perguntando-se: “e meu salário também vai pagar meus sonhos?”. COM CERTEZA!!! Mas, para isso, você deve gerar condutas que lhe permitam atingir esses objetivos.

E aí vem outra pergunta: “Será que eu vou poder fazer tudo isso que você falou até agora sem ajuda?”

Você pode encontrar nas livrarias alguns excelentes livros de educação financeira. Para muitas pessoas, isso é suficiente.

E se não for? Recorra ao apóio de um Coach financeiro. Ele (ou ela) vai ajudar você a desenvolver condutas que o ajudarão a manter o controle de suas finanças, fechando a “torneira do desperdiço” e conquistar a independência financeira.

Quer recuperar a sua saúde financeira? Você é quem controla essa torneira!
Autor: Silvio Bianchi


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