Momentos dificeis na vida, o que fazer?
Sinta a sensação, como foi bom, o quanto durou, e como você se sentiu integralmente.
Mas eu gostaria que você percebesse como é o outro extremo, uma perda emocional, quando isso ocorre, quais as transformações em nosso mundo de sentimentos e emoções.
Uma perda nos leva ao pessimismo psicológico, a negação da própria vida, as pessoas se tornam fechadas, insensíveis, perdem integralmente a fé, ou seja, não acreditam mais na vida, tudo parece ser exclusivamente sofrimento, numa realidade crua e dolorosa, não acreditam mais em si, perdem o motivo de viver, de dar o passo seguinte, perdem a estima, não acreditam mais em Deus, se distanciam da religiosidade e muitos questionam profundamente a existência do nosso criador.
A perda emocional é um abismo de dor.
Jorge , um rapaz de 35 anos, chegou para uma consulta, com as sequelas desta dor infindável, cético ao extremo, disse ter distanciado integralmente de si, não acredita em Deus, vê a vida por um prisma de sofrimento inevitável.
Contou-me que antes era feliz, ao lado de uma pessoa simplesmente ideal, mas que ao término de seu relacionamento, tudo perdeu o colorido.
Falou de suas angústias, da dificuldade profissional, das discussões em grupo e que nada parecia mais se encaixar.
A perda emocional o sequestrou para um mundo onde o sol não mais se põe e a noite parecia eterna.
Assim ocorreu com Claúdia que também teve uma perda emocional, após um casamento de 9 anos, tudo se rompeu, a a dor de estar sozinha lhe trouxe a depressão e afloraram seus medos.
Claudia hoje, se tornou fechada, pessimista e integralmente infeliz.
Todas essas pessoas, mais milhares de outras sofrem dessas consequências após uma perda, são poucas que possuem uma estrutura emocional frágil, menos fortalecida e não conseguem passar por esse período de sombras de uma maneira integra, afinal realmente não é fácil.
O que fazer então, sucumbir ou lutar?
Bem, diante de uma perda emocional, inevitavelmente estaremos de luto, qualquer um de nós passará por isso, dar a volta por cima e sair sorrindo de um dia para o outro é extremamente incoerente, assim como estacionar-se após um longo período também não é nada assertivo.
O tempo incumbe-se de nos ofertar a aceitação, assim as feridas se fecharão, mas é preciso de muita limpeza para não infeccionar, portanto é preciso aceitar.
A dor da ferida, passa com o tempo, mas dói muito, um analgésico especial é não se afastar de Deus, o alívio promovido pela oração, é fundamental para nos fortalecer, para nos dar esperanças de um dia melhor, mas também não adianta muito, ter esperança e não coloca-la em prática.
Lucilene, uma jovem de 24 anos, sofreu uma dessas perdas insuportáveis, e se fechou a ponto de não conseguir mais ser feliz, diante de novos relacionamentos ao invés deles proporcionarem alívio, proporcionaram mais decepção, ela precisava de ajuda para aceitar acontecimentos passados.
Rosana abateu-se pelo mesmo problema , mas para ela após o seu luto, tomou forças e conseguiu sair desse mar de lama, e colocou-se diante da vida, em pé.
Qual seria a diferença entre ambas?
Certamente reside no apoio, e na estrutura psicológica emocional criada nesses anos todos de aprendizado.
É fundamental que você nos dias de hoje saiba como lidar com as emoções, em meu livro : A paixão é cega, mas você não!, ofertamos soluções práticas para experiências das quais estamos passando ou para experiências nas quais ainda iremos passar.
É chegado o momento de buscar o entendimento, para assim termos uma vida mais saudável, com escolhas melhores, com menos hábitos negativos que sufocam e terminam relacionamentos, é fundamental não se precipitar e se direcionar rumo a fé integral.
Eu aconselho a você investir um pouco mais em você, lembre-se que quando investimos em nós semprre temos o melhor para doar e assim o melhor para receber da vida, que te espera repleta de novas experiências rumo a felicidade.
Autor: Paulo Valzacchi
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