Revoluções



As verdadeiras revoluções acontecerão quando o ser humano conhecer melhor a si mesmo. Revolucionaríamos em coisas teoricamente simples, como cada um fazendo sua parte e cobrando que os outros façam o mesmo, ajudando os que precisam, desenvolvendo os dons do discernimento, solidariedade, e construindo uma paz primeiro dentro de nós para que depois possamos enxergá-la no mundo.

É interessante, por exemplo, como conseguimos pensar em conquista espacial, algo antes intangível dentre tantos outros avanços da ciência, e ao mesmo tempo desviar o olhar de nossos semelhantes mais necessitados. Enquanto uns desembolsam fortunas procurando em cirurgias plásticas obter uma aparência aceitável diante dos padrões criados pela sociedade, outros morrem simplesmente pelo fato de não ter o que comer.

Para vermos o fim das desigualdades é necessário extinguirmos o comodismo em que vive parte da população, que, mesmo sabendo da existência de atrocidades, segue como se nada acontecesse, se excluindo, agindo como mero expectador de um filme da vida real mostrado nos telejornais, habituando-se a aceitar inconscientemente uma situação que certamente poderia ser diferente.

A pobreza que assola uma parcela tão sofrida da sociedade atual é conhecida por todos, inclusive aqueles que detêm o poder de realizar mudanças significativas. A máquina política tem se mostrado ineficiente? Talvez sim, mas cabe à nós também fazermos mudanças nesse âmbito, pois, independente do sistema político, em sua essência, existirá pessoas para regí-lo. Dar à educação o reconhecimento do seu importante papel, prioritário no processo de formação da mentalidade de um ser humano, ensinando-o a pensar, reconhecendo o poder e a responsabilidade da humanidade no futuro do planeta e seus habitantes.

O ser humano tem o dom fantástico de pensar. E, tão incrível quanto pensar, ele também consegue sonhar, por isso ainda acredito em um mundo onde predomine a igualdade, a justiça e a paz, basta olharmos para nós mesmos e nossos semelhantes assim como alguém um dia pediu para amarmos o nosso próximo. Sejamos cada um de nós a fração de uma só voz, um grito uníssono, que irá mudar o nosso mundo.
Autor: George Silva Costa


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