ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE NO MUNICÍPIO DE PARACATU/ MINAS GERAIS



ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE NO MUNICÍPIO DE PARACATU/ MINAS GERAIS

Sthefânia Dalva da Cunha , Fabíola Gama Pereira , Beatriz de Paula Prado , Fernanda Lima Couto



RESUMO
Este artigo apresenta as principais formas de combate a Leishmaniose e como é a informação da população Paracatuense quanto aos sintomas, tratamento e diagnóstico da patologia, sendo a principal a Leishmaniose visceral. Também destaca como os animais estão relacionados com endemia, sendo o hospedeiro intermediário da doença.
Neste estudo, são discutidos aspectos relacionados ao tratamento e ao controle dessa doença, assim como também as dificuldades para a implementação das medidas de prevenção. São apontadas alternativas que passam pela estruturação dos serviços de saúde, com respeito ao diagnóstico, no desenvolvimento do controle diferenciado de vetores e no aprofundamento de estudos relacionados à doença descrita.



PALAVRAS-CHAVE: Leishmaniose tegumentar. Leishmaniose visceral. Flebótomo. Epidemiologia.
INTRODUÇÃO
O presente artigo busca evidenciar o quanto a Leishmaniose está se propagando nas cidades interioranas, destacando nos bairros onde o nível social e econômico normalmente é baixo.
O objetivo do estudo foi descrever a situação epidemiológica atual da Leishmaniose na cidade de Paracatu/ Minas Gerais, evidenciando o aumento do número de casos da Leishmaniose, e analisando os dados coletados e os já confirmados em outras cidades do Brasil.
Esta investigação baseou-se em estudo epidemiológico de indivíduos residentes em área endêmica de Leishmaniose visceral na localidade do Bairro Arraial D’Angola, município de Paracatu, estado de Minas Gerais.
A Leishmaniose visceral conhecida popularmente como Calazar será o alvo deste estudo destacando a sua forma de combate e como a cidade de Paracatu vem trabalhando para que esta doença não venha a atingir a população.
Este artigo foi elaborado tendo como base os mais importantes periódicos especializados nos temas de Leishmaniose tegumentar e L. visceral que correspondem as mais estudadas e pesquisadas pela Sociedade Científica de Análises Parasitológicas nos textos lidos. Os artigos estudados são de grande importância para o profundo entendimento e conhecimento sobre a Leishmaniose, destacando a patogenia no município de Paracatu/Minas Gerais.
A metodologia utilizada para a confecção desse artigo foram as pesquisas bibliográfica, de campo e documental, onde foram lidos e analisados diversos artigos que tem alguma correlação com o tema desenvolvido neste.
Este trabalho foi realizado entre outubro e novembro de 2008 a partir de pesquisas por meio de livros, além de informações oriundas da Secretaria Municipal de Saúde por meio da visita e entrevista com alguns membros que a compõem. Tendo como fonte mais utilizada o Manual de Vigilância Sanitária do município e do manual de controle da Leishmaniose visceral e tegumentar do Ministério da Saúde.
1 A LEISHMANIOSE

Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: Leishmaniose tegumentar ou cutânea e a Leishmaniose visceral ou calazar (MS, 2008).
No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil.
Leishmaniose é a denominação genérica da infecção causada por protozoários flagelados denominados leishmanias (AMABIS & MARTHO, 2004). O registro do primeiro caso da doença no Brasil ocorreu em 1913, quando Migone, no Paraguai, descreveu o primeiro caso em material de necropsia de paciente oriundo de Boa Esperança, Mato Grosso (BRASIL, 2003). Atualmente no Brasil estima-se que cerca de 20 mil pessoas por ano adquiram um dos tipos de Leishmaniose, visceral ou tegumentar (AMABIS & MARTHO, 2004).
A Leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava” (MS, 2008)..
A Leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano (MS, 2008).



1.1 TRANSMISSÃO
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas (BVS, 2008).
De acordo com Nick Waterfield, os insetos são reservatórios importantes de doenças que podem atacar o ser humano e outros animais. Não bastasse isso, agora se sabe que eles estão também preparando novas doenças no interior de seus organismos, que poderão surgir no futuro (Universidade de Bath. Microbiology).
Enquanto a Saúde Pública elimina centenas de cães, os mosquitos só aumentam, de forma rápida e sem controle. Percebem-se a rapidez com que surgem quantidades exorbitantes de mosquitos e a demora para conscientizar os coordenadores sobre a ineficácia do uso de repelentes para controle de mosquitos (Documento técnico da SUCEN-SP, pg.10).
2 LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA (LVA)
A leishmaniose visceral americana (LVA) é uma antropozoonose identificada, pela primeira vez, na região amazônica brasileira por Penna (1934), em necrópsia de indivíduos falecidos com suspeita de febre amarela. Diagnosticou, casualmente, os primeiros 3 casos da doença no estado do Pará.
Leishmaniose visceral tem como agente etiológico protozoários do gênero Leishmania, parasita intracelular obrigatório das células do sistema fagócito mononuclear, com uma forma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo do inseto vetor e outra forma flagelada ou amastigota nos tecidos dos vertebrados (BRASIL, 2003).
Os vetores da Leishmaniose visceral são insetos denominados flebótomos, conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquiras, birigui. No Brasil, duas espécies, até o momento, estão relacionadas com a transmissão da doença Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi (BRASIL, 2003).
A leishmaniose visceral é transmitida para o homem, cães e demais reservatórios através da picada do vetor contaminado, alguns admitem a hipótese da transmissão entre a população canina através da ingestão de carrapatos infectados e mesmo através de mordeduras, cópula, ingestão de vísceras contaminadas, porem não existem evidências sobre a importância epidemiológica destes mecanismos de transmissão pra humanos ou na manutenção da enzootia, na há ocorrência de transmissão pessoa a pessoa (BRASIL, 2003).
Abdelmoula et al. (2003) identificaram no primeiro atendimento ao paciente com diagnóstico suspeito ou confirmado de LV é de fundamental importância, uma vez que poderão ser iniciadas ações de profilaxia ou tratamento das possíveis complicações e, conseqüentemente, diminuir a mortalidade. Nessa situação, o médico deverá definir os exames a serem solicitados e decidir se o acompanhamento e o tratamento poderão ser realizados no ambulatório ou se o paciente deverá ser encaminhado a um hospital de referência.
Dados estatísticos sobre a Leishmaniose visceral estão explicitados conforme a figura 1.

3 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos (Ordem Diptera; Família Psychodidae; Sub-Família Phlebotominae).
A Leishmaniose tegumentar (úlcera-de-bauru) é uma doença parasitaria da pele e mucosa, causada pela Leishmania brasiliensis esta doença manifesta-se na pele como feridas ulcerosas, com bordas elevadas e fundo granuloso, nas mucosas (cavidade nasal, faringe ou laringe) destroem tecidos e, em casos graves, pode perfurar o septo nasal e causar lesões deformantes, a transmissão desta doença se dá pela picada do mosquito do gênero Lutzomya (AMABIS & MARTHO, 2004).
Espécies de Leishmania envolvidas na etiologia da LTA no Brasil:
L. (Viannia) braziliensis: apresenta distribuição em todo o território nacional, além de vários países da América Central e do Sul (de Belize até a Argentina), sendo provável que nem todas correspondam exatamente ao mesmo parasita, mas que exista um complexo de subespécies. Na transmissão peridoméstica, apresentam-se como hospedeiros: cavalos, cães, jumentos e até gatos. Causa no homem a Leishmaniose cutânea e a cutâneo-mucosa (Basano et al, 2004).
L. (Viannia) guyanensis: distribuída ao norte do rio Amazonas no Brasil (Amazonas, Pará, Amapá e Roraima), e também em outros países como as Guianas, Peru, Equador e Venezuela. Tem como hospedeiros conhecidos a preguiça, o tamanduá, o marsupial e o roedor. Esses vetores causam no homem a Leishmaniose cutânea, com múltiplas lesões, e raramente lesões nas mucosas (Basano et al, 2004).
L. (Viannia) lainsoni: distribui-se pela região Amazônica, sendo descrita até então no Pará, e em recente estudo em Rondônia (Basano, informação pessoal). Tem como hospedeiro a paca e um único vetor, causando com pouca freqüência a Leishmaniose cutânea (Basano et al, 2004).
L. (Leishmania) amazonensis: Apresenta-se distribuída no Brasil, principalmente na bacia amazônica, em áreas de florestas primárias e secundárias tipo várzea e igapó (Amazonas, Pará, Rondônia e sudoeste do Maranhão), e também na Bahia, em Minas Gerais e em Goiás. Está presente em outros países como Colômbia, Paraguai, Bolívia e Guiana Francesa. O principal hospedeiro silvestre é o roedor (rato-soiá). Tem como principal vetor o flebotomíneo de hábito noturno e pouco antropofílico. É responsável no homem pela Leishmaniose cutânea, cutâneo-mucosa, e por uma forma sem tratamento conhecida por Leishmaniose cutânea difusa anérgica (Basano et al, 2004).
L. (Viannia) shawi: encontrada no Estado do Pará, tem como hospedeiro os macacos, a preguiça "real", o "bentinha" e o quati, sendo o vetor uma espécie que tem como habitat natural os troncos de florestas primárias, atacando avidamente quando molestados (Basano et al, 2004).
L. (Viannia) naiffi: distribui-se pelo Brasil nos Estados do Amazonas e Pará, e na Guiana Francesa. Tem como hospedeiro o tatu, sendo transmitido provavelmente por 3 espécies de flebotomíneos. Causa no homem principalmente a Leishmaniose cutânea (Basano et al, 2004).
Dados estatísticos sobre a Leishmaniose tegumentar estão explicitados conforme a gráfico 1.

5 LEISHMANIOSE EM PARACATU
Sherlock (p. 671-683, 1996), observou na Bahia e em outras regiões do país, que a pobreza, desnutrição, grande número de cães infectados, além da alta densidade de flebotomíneos tanto no intradomicílio como no peridomicílio, estão associados com o grande número de animais domésticos e péssimas condições sanitárias e baixo nível sócio-econômico.
E não foi diferente o diagnóstico realizado em Paracatu. Segundo os casos confirmados e notificados da Leishmaniose (tegumentar e visceral) pela Secretaria Municipal de Saúde em 2005/2006, demonstrou que o município é uma área endêmica da leishmaniose.
Foi realizado pelos Acadêmicos da Faculdade Atenas/Paracatu, um levantamento sobre a Leishmaniose no bairro Arraial D’Angola, destacando a parasitose endêmica no município. Dentre as 35 pessoas entrevistadas incluindo um óbito (pela L. visceral), tiveram um questionamento individual, por localidade, obtendo-se informações sobre o conhecimento da população em relação à parasitose aqui desenvolvida.
O questionário desenvolvido continha dez perguntas condizentes ao nível sócio-econômico-cultural do Bairro Arraial D’Angola, sendo elas:

1. Você estudou até que série?
2. Você sabe o que é Leishmaniose ou Calazar?
3. Sabe como se pega?
4. Sabe o que deve fazer para não pegar essa doença?
5. Tem animais em casa?
6. Você conhece alguém que teve essa doença?
7. Você sabe quais os sintomas dessa doença?
8. Você sabe se existe algum remédio para a cura da doença?
9. Conhece alguma receita caseira?
10. Você vê muitos animais na rua?


5.1 RESULTADOS E ESTATÍSTICAS

A faixa etária entrevistada foi de 12 a 68 anos, sendo tanto do sexo feminino quanto do sexo masculino.
A escolaridade teve um índice maior no ensino fundamental 51,4%, já o ensino médio 40% e por fim o ensino superior 8,5%. Sobre a análise do conhecimento da doença 82,8% tinham conhecimento e 17,2% desconheciam. Na forma de transmissão 62,8% sabiam do caso e 37,1% não sabiam ou confundiram com dengue. A quantidade de caninos e felinos nas residências era de 48,5%, enquanto 51,4% não continha animais. Em relação aos casos conhecidos no bairro Arraial D’Angola, 40% sabiam das pessoas infectadas pelo parasita; tendo um caso de óbito humano, um de óbito animal e dois quadros de internações pela doença; 60% não tinham conhecimento sobre casos endêmicos na região. Quanto aos sintomas, 51,4% estavam informadas e 48,5% não. 17,1% tiveram conhecimento do tratamento com medicamentos, destacando uma pessoa que citou cinza de sabugo de milho como forma de cura da doença, porém 82,8% desconsideravam. Das pessoas entrevistadas 48,5% disseram ver caninos “soltos” na rua, 42,8% não viam e 8,5% falaram sobre a diminuição dos cachorros devido ao trabalho eficaz da carrocinha.
De acordo com dados analisados em Paracatu, a melhor forma de controle é a prevenção e dentre elas destacam-se:

- evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.

CONCLUSÃO
Como é sabida a Leishmaniose é uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica.
Este estudo mostrou a importância do conhecimento dessa doença como forma de medidas de combate ao vetor (flebótomo) e medidas educativas para a população, sobretudo da classe mais carente. Sendo destacado o bairro Arraial D’Angola em Paracatu/Minas Gerais.
Os dados deste estudo reforçam a idéia de que os projetos de incentivo à prevenção e controle pelas zoonoses do município de Paracatu, é de fundamental importância para o controle da endemia.

ABSTRACT
This article presents the main forms of combat the Leishmaniose and as it is the information of the Paracatuense population how much to the symptoms, treatment and diagnosis of the pathology, being the main a visceral Leishmaniose. Also it detaches as the animals are related with endemic disease, having been the intermediate host of the illness. In this study, aspects related to the treatment and the control of this illness are argued, as well as also the difficulties for the implementation of the measures of prevention. They are pointed alternative that passes for the estruturação of the health services, with respect to the diagnosis, in the development of the differentiated control of vectors and in the deepening of studies related to the described illness.

KEYWORDS: Leishmaniasis Integumentary. Visceral Leishmaniasis. Sandflies. Epidemiology.

REFERÊNCIAS

ABDELMOULA, M. S. et al. Visceral leishmaniasis in children: prognostic factors. Tunis. Med., [S.l.], v. 81, p. 545-549, 2003.

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R.. Biologia dos organismos. 2a. ed.. São Paulo – SP: Moderna, 2004. 610 pgs. ils..

BRASIL, M. S.. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Série A normas e manuais. Brasília – DF: Editora MS, 2003. 122 pg.
SHERLOCK, IA. Ecological interactions of visceral leishmaniasis in the State of Bahia. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 91: 671-683, 1996.

ARTIGOS:

Leishmaniose tegumentar americana: flebotomíneos de área de transmissão no Norte do Paraná, Brasil. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101991000200007, Acesso em 29/11/2008, 18h24.

Leishmaniose tegumentar americana: histórico, epidemiologia e perspectivas de controle. Disponível em:
http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1415-790X2004000300010&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em 24/11/2008, 15h18.

Leishmaniose visceral: estudo de flebotomíneos e infecção canina em Montes Claros, Minas Gerais. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/rsbmt/v38n2/23571.pdf, Acesso em 26/11/2008, 16h37.

O Combate a Leishmaniose Visceral em Limoeiro do Norte. Disponível em:
http://www.webartigos.com/articles/10707/1/o-combate-a-leishmaniose-visceral-em-limoeiro-do-norte/pagina1.html. Acesso em 20/11/2008, 16h18.
Autor: Sthefania, Fabiola, Fernanda e Beatriz


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