ANO NOVO / VIDA VELHA



ANO NOVO / VIDA VELHA

Já começa a se esvair o ano de 2009, estamos em pleno mês de abril e nada de novo aconteceu em prol da população brasileira. O ano de 2008 se foi com suas alegrias, fracassos, conquistas e tragédias, mais tragédias do que conquistas. “Se encontrares alguém na capa de inimigo ou na máscara de ofensor, silencia e não condenes”. Será que o ano que se findou, o positivismo predominou sobre o negativismo? Achamos que não. As mazelas de outras eras e instâncias continuam e imperam neste país de povo solidário, porém sofrido pelas influências, e animosidades de corações de mármore que nos retalham a dor e nos leva ao desespero, a desconfiança aniquilando de uma vez as nossas esperanças. Uma frase digna de reflexão: “Senhor! Abriste o próprio seio e confiaste aos filhos o teu amor, infelizmente não sabemos o que se passa nas cabeças pensantes deste Brasil varonil. Promessas, não cumprem jamais e nós dilacerados, espezinhados por melhorias que nunca vem. Seguro morreu de velho, desconfiado ainda vive. De alegres a tristonhos de feéricos a escatológicos, esse é o nosso povo.

A esperança ferida, dolorida pela ingratidão de quem assume as rédeas dos Municípios, Estados e do País inteiro, sugam-nos de todas as formas e maneiras, lícitas ou ilícitas. É no imposto, na saúde, na educação e na segurança, antevemos para gerações futuras uma negritude sem proporções. Do egoísmo vem à corrupção desenfreada, a lavagem de dinheiro, o narcotráfico, a exploração sexual em adultos, adolescentes e crianças, a exploração do homem pelo trabalho. Diante de tantas nuanças pedimos que nos defendessem deste egoísmo e em seu lugar viesse a ternura, pois não queremos prisão benevolente para os criminosos que asilaste nos braços. Com garra e na marra vamos enfrentar esta corja que em sua maioria governa o país. Antes as incertezas tenham certezas que as impurezas das Câmaras e do Senado sejam execradas do seio limpo que ainda existe em nossa nação.

A frivolidade, a banalização dos costumes imponha a firmeza moral, ante as questões que lhes atordoam o espírito e que o reforço das esperanças ante o desamor que os cercam, empreguem compaixão, e, em tudo, conservem-se no comando de si mesmos na honestidade, na retidão, no bom senso para que possamos fazer o uso do senso moral ou juízo de valor. Que os comandos brasilis sejam robustecidos pela honestidade, pelos bons valores e que estes fluidos e energias positivas sejam repassadas para a população carente, desprovida e sofrida deste gigante adormecido chamado Brasil. Uma coisa é notória, nesta época do ano os políticos estão sorridentes, mostrando os dentes por estarem contentes com os salários exorbitantes que açambarcaram por quatro ou sete dias de trabalho, ou por férias prolongadas e remuneradas, enquanto a maioria da população nacional se vira com o mísero salário mínimo. O que dá para rir, dar para chorar.

Com esta ínfima quantia vem o proxenetismo (tipo de lenocínio que consiste em servir, como mediador, à libidinagem alheia, favorecer a prostituição, manter prostíbulos ou ter lugar destinado a fins libidinosos), o rufianismo (Forma de lenocínio que consiste em viver parasitariamente, à custa de prostitutas0, a alcoviteirice, a concretização do tráfico de drogas que serão vetores da fome, imãs da miséria que os turistas de além mar vêm gozar aqui o que lá em seus países não podem fazer. E ver para crer. A certeza de que estamos envelhecendo, a fome nos matando, o analfabetismo aumentando, a criminalidade sem freios e os usurpadores não sabem o que é punição, pois os braços curtos da justiça não os atingem. O feliz ano novo e o adeus ano velho transformaram-se em jargão ou clichê como único intuito de amigo saudar o outro. O presidente Luis Inácio da Silva, o Lula de caneta as mãos deseja um ano de 2009, feliz para todos e por trás vem aquele dedo médio em riste para todos. Assumiu as rédeas da nação pobre e hoje ele e toda a família fazem parte da relação dos mais abonados da vaca leiteira.

Veio a tal “Fome Zero” que até o presente momento não saiu do menos um. O assistencialismo foi o forte de seu governo, pois com a esmola os pobrezinhos de Jô se aquietaram, e os miseráveis vivem curtindo a bela vida com as migalhas do governo. Haja mulheres grávidas; e papudinhos, visto que com um dinheirinho a mais se acomodaram e não querem mais trabalhar. O ócio tomou conta de uma grande parte que recebe estas benesses e haja bebericagem no meio do mundo, pois os fracos se acomodam com pouca coisa. O ano vai passando a violência aumentando, a segurança arquejando e os assassinatos à bala e a arma branca aumentam sem proporções. Os latrocínios, os assaltos, os acidentes fatais, as vitimas das drogas, os suicídios, continuam a preocupar e haja grades protetoras em residências.


Os meliantes soltos e os cidadãos presos sem sair de casa e até pedágios já estão cobrando. As Forças Armadas perderam o respeito e os assaltantes estão invadindo os quartéis à cata de armas pesadas para emprego no tráfico e as autoridades o que fazem? Nada senhores. Entra ano, sai ano e tudo continua dantes como no quartel de Abrantes. Os heróis brasileiros são aqueles que resistem à violência e as mazelas governamentais e perdem a vida na ânsia de melhorar a psicosfera deste país. Temos pena de te Brasil. Entregamos-te a Deus.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI E ALOMERCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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