A RESPONSABILIDADE GOVERNAMENTAL



A RESPONSABILIDADE GOVERNAMENTAL

Será que os governos municipais, estaduais e federais estão cumprindo as determinações constantes na Carta Magna do País? Diz o dito popular de que “Os governantes são a “a cara” dos governados. E o povo é o espelho dos seus dirigentes”. Este clichê popular parece não combinar com as atribuições dos governos atuais, visto que os governantes não se identificam com os governados e nem o povo é o espelho dos seus dirigentes. A população ficou ofuscada pelas artimanhas dos governos, pelas atitudes insanas que partem da alta cúpula governamental em Brasília, no Distrito Federal. O povo está impedido de ver ou de ser visto, está quase oculto, encoberto, turvo, obscurecido por promessas que não saem do papel, são constantemente empurradas com a barriga.


O deslumbrar não existe mais, mas poderia ser bem diferente, pois em Sociedades Democráticas aqueles que vendem seus votos ou permutam por dentaduras, dinheiro, camisetas, jogos de camisas de futebol, bolas, promessas de empregos estão de vistas turvas, pois a única arma forte que possuem transformam em pequeno traque. Fazem jus aos governantes demagogos, desonestos, mentirosos e aproveitadores. Eleitor que vende seu voto desconhece por completo o que seja cidadania. As ações deleterianas os transformam em humanos menos distintos, claros ou imperceptíveis. É o fazer diminuir de intensidade é o empanar, o exceder e o não saber suplantar os belos papos de políticos sagazes, que apesar dos apelos dos bons companheiros não perdem o brilho, o prestígio, o valor e jamais vão apagar ou deixar-se obscurecer pelas benesses da imunidade, da impunidade e das ações da justiça, que com seus braços curtos não conseguem alcançar os velhos e conhecidos corruptos, bem como, aqueles que se mantém no poder e que só saem quando a morte vem buscá-los.


São os conhecidos doninhos dos cargos que ocupam e dos municípios e Estados que governam, transformando o écran que dominam nas velhas e malfadadas oligarquias. A nossa sociedade em sua maioria é carente de educação e de cidadania, o que deve ser cumprido ainda não está bem assimilado por esta maioria. Infelizmente! Lembre-se que governo e governantes são sinonímias que não devem ser confundidas. Jamais as necessidades pessoais podem influenciar nas necessidades da população, mas infelizmente ocorre o contrário, pois os que estão num patamar mais alto só pensam em si e na locupletação. O governo não pode e nem tem o direito de ditar a política para a educação de um país. Os anseios e desejos da população falam mais altos e esta política deve ser resolvida em longo prazo e com resultados positivos. O povo deve saber o que quer para si, para suas famílias, filhos e netos, pois o bom feito trará proveito para os futuros herdeiros da sociedade brasiliana. A somatória dos desejos deve ser planejada e com aspectos altamente positivos. Governo que se preza jamais deseja o analfabetismo de seu povo. Pobreza de valores próprios. O Educador Américo Marques Canhoto relata com todas as nuanças a maneira certa e prática de como educar para um mundo novo, mas infelizmente é mais uma fonte que deságua em mares nunca dantes navegáveis.

Mas, insistem no proveito próprio em detrimento de bem, enquanto estas ações proliferam a miséria, a fome e a violência vão se alastrando país afora. Querem continuar vislumbrando as cenas dantescas de crianças de ruas se prostituindo, drogando-se e assaltando os trabalhadores e transeuntes que fazem a movimentação das grandes capitais. Viram laranjas de traficantes metamorfoseando-se em veneno cruel para os indefesos. “Vícios culturais criam deficientes cívicos”. E os mais deficientes cívicos são os que se embrenham na política vil e rasteira. As cidades estão cheias de doentes e mortos-vivos e ninguém de sã consciência toma providências. Parafraseando a música de Jair Rodrigues, eles dizem: “Deixa que digam que pensem, que falem, deixa isso pra lá, vem pra cá o que, que tem, eu não estou fazendo nada e você também faz mal bater um papo assim gostoso com alguém”? Este sim é o famoso melô e o melômele dos políticos que nos representam.


A tolerância de ponto dada pelo Estado ao setor público, não é apenas uma enorme incongruência política, a comprovação do medo em perder eleições, mas também uma falta de respeito por todos os que hoje trabalham. Esta tolerância de ponto não é um pormenor, é a prova que este governo não se respeita e pouco tenta para se fazer respeitar. “Ninguém merece e deseja um governo fraco, mas o que se denota pelos acontecimentos cotidianos, e que eles estão mais fracos do que “caldo de caridade” ou caldo de bila”.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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