Síntese das Principais Falhas de Mercado



Uma falha de mercado ocorre quando os mecanismos de mercado, não regulados pelo estado e deixados livremente ao seu próprio funcionamento, originam resultados economicos não eficientes ou indesejáveis ao ponto de vista social.
Estas falhas são geralmente provocadas pelas imperfeições do mercado, nomeadamente informação incompleta dos agentes economicos, custos de transações elevadas, existência de exterioridades e ocorrência de estruturas de mercado do tipo concorrência imperfeita.
As falhas de mercado podem ser:
Externalidades - fazem com que os mercados aloquem recursos de forma ineficiente. Mankiw exemplifica da seguinte forma externalidade negativa. “As fábricas de alumínio emitem poluição; para cada quantidade de alumínio produzida, uma determinada quantidade de fumaça entra na atmosfera. Como a fumaça cria um risco para a saúde de quem respira esse ar, esta é uma externalidade negativa. Externalidade positiva, por exemplo, é a educação. Ela rende externalidades positivas porque uma população mais instruida leva a um governo melhor, o que beneficia a todos.
Externalidades referem-se à compensação do impacto da ação de uma pessoa sobre o bem estar de outras que não participam da ação. Elas ocorrem quando alguém exerce uma atividade que influencia o bem estar de outras pessoas e não recebe nem paga nenhuma compensação por aquele efeito.
Bens públicos: quando as pessoas não são capazes de resolver os problemas das externalidades privadamente, o governo frequentemente entra em ação. Mas, mesmo assim, a sociedade não pode deixar completamente de lado todas as forças do mercado. Mais exatamente, o governo pode abordar o problema exigindo que os tomadores de decisão arquem totalmente com os custos de suas ações. Uma vez identificam uma “falha” no funcionamento do mercado livre, assume-se, de forma geralmente implícita, que o governo, naturalmente dotado de boas intenções, tem ao seu dispor os meios, os conhecimentos e as capacidades necessárias para, intervindo no mercado (economia), estabelecer uma situação socialmente mais vantajosa.
Estão inclusive muito difundida na opinião pública a idéia de que, perante a percepção de um qualquer problema, se justifica (e por isso exige) a intervenção estatal. No entanto, ao longo das últimas décadas, esta concepção do estado como “corretor” ou “carregedor” das falhas de mercado tem vindo a ser crescentemente questionada. A análise dos pressupostos justificados da intervenção governamental na economia e o estado da forma como essa intervenção governamental na economia.
Bens públicos não são nem excluentes nem vitais. Ou seja, as pessoas não podem ser impedidas de usar um bem público e, isso não reduz a disponibilidade dele, podendo ser utilizado por outras pessoas sem prejuízo de nenhuma delas. Por exemplo, uma sirene de tornado de uma pequena cidade é um bem público. Quando a sirene soa é impossível impedir que alguém ouça. E, quando alguém recebe o benefício do sinal de perigo, isso não reduz o benefício conferido aos demais habitantes. A defesa do país de agressores externos é um exemplo clássico de bem público.
Assimetria de informação: ocorre quando uma parte de uma transação tem mais acesso a informação relevante do que outra.
Poder de mercado: a política antitruste e a negociação em geral tem como objetico corrigirr as distorções causadas pela presença de poder de mercado.
-Mercados imperfeitos.
-Monopólios naturais.
-Defesa da concorrência.
-Regulação.
Poder de monopólio ou de monopsônio causam ineficiências econômicas.
Mercados monopolizados produzem menos mercadorias do que o socialmente desejável, a um preço mais elevado.
Um tipo especial de monopólio é o “monopólio natural”: quando os custos médios são decrescentes, o mercado tende “naturalmente” ao monopólio.
Exemplos: saneamento básico, transmissão de energia elétrica, transporte rodoviário.
Autor: Augusto Luiz de Almeida


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